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OLHO NO OLHO!

 

 

 

VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

 

Atualmente é visível a manifestação da violência na sociedade em geral e nas escolas em particular, o que torna a violência nas escolas um assunto muito debatido, pois muitas escolas deixaram de ser um local de segurança e passaram a ser vistas como uma área de risco. O fenômeno da violência é algo presente entre as pessoas em todos os lugares e atinge todas as classes sociais.

 

Dentro das escolas alguns tipos diferentes de violência são praticados:

• Violência contra o patrimônio - é a violência praticada contra a parte física da escola, a construção ou mobiliário.

• Violência doméstica - é a violência praticada por familiares ou pessoas ligadas diretamente ao convívio diário do adolescente.

• Violência simbólica - É a violência que a escola exerce sobre o aluno quando o anula em sua capacidade de pensar e o torna um ser capaz somente de reproduzir, copiar. Violência simbólica também pode ser contra o professor quando este é agredido em seu trabalho pela indiferença e desinteresse do aluno.

• Violência física - Brigar, bater, matar, estuprar, roubar, assaltar, espancar.

 

Vítimas da violência, as criança e os adolescentes vão reproduzi-la em seu comportamento diário, tornando-se assim algo natural. Algumas pessoas imaginam que a culpa é da família, que deveria prover educação que não cabe à escola. Outros vão dizer que é falta de estrutura escolar, pois essa tem o papel educativo em si, com foco no ensino não só de conteúdos, mas morais para formar cidadãos. Outros ainda pensam que esses problemas são fisiológicos, que algum tipo de transtorno que influencia tal comportamento.

 

Simplificando ao máximo, na verdade a violência nas escolas é um mix de todos esses itens e para que seja encontrada uma solução efetiva que possa reduzir as crises de agressividade necessitamos de um trabalho conjunto entre profissionais de educação, saúde, família, poder público e privado.

 

A Diretoria


 

Uma mudança que valoriza as mulheres!

 

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, é uma data emblemática que destaca a luta histórica das mulheres por igualdade, justiça e direitos. E também por ser um lembrete da necessidade contínua de combater a discriminação e a desigualdade de gênero.

 

Ao longo dos séculos as mulheres têm enfrentado barreiras significativas para exercer seus direitos e realizar sonhos. Desde a luta pelo sufrágio feminino até a batalha atual contra a violência de gênero e a discriminação no trabalho, as mulheres tem demonstrado resistência, coragem e determinação.

 

Como mulher e dirigente sindical me atento as dificuldades de se conciliar trabalho, vida social e responsabilidades domésticas e familiares. Hoje, um dos temas que se discute no país é a redução da jornada de trabalho, com trâmite de projetos que reduzem a jornada de 44 para 36 horas semanais.

 

A discussão em torno do fim da jornada 6 por 1, quando se trabalha 6 dias com 1 de folga, alterando para uma jornada 4 por 3, quando se trabalha 4 dias e folga 3, é o tema da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentado pela Deputada Erika Hilton (PSOL-SP). Apesar de ter conseguido assinaturas suficientes para protocolar a PEC, a própria Deputada sabe das dificuldades que enfrentará para a redução sugerida. Talvez esteja buscando justamente o meio termo que seria uma jornada de 40 horas semanais no sistema 5 x 2, com 5 dias de trabalho e 2 de descanso.

 

Entendo que esta mudança para 40 horas semanais é viável, pois traria benefícios aos trabalhadores em geral e poderia ser absorvida pelo setor empresarial, que bem sabe que a qualidade de vida dos seus empregados reflete diretamente em menos afastamentos por doença e maior produtividade.

 

E esta redução seria recebida como uma correção de rumo do setor trabalhista para as mulheres, que cada vez mais se desdobram em seus empregos e na vida fora da empresa, onde recai sobre ela a maioria das responsabilidades daquele trabalho doméstico “quase invisível”, mas que desgasta grandiosamente e aniquila sua vida social. Quem sabe no próximo ano possamos comemorar este avanço, que valorizaria a trajetória feminina no machista cenário brasileiro.

 

Helena Ribeiro da Silva

Presidenta do SEAAC de Americana e Região


 

O CALOR EXCESSIVO NO TRABALHO

 

Em meio ao avanço das temperaturas, entre 2022 e 2024, as denúncias ao MPT que fazem referência a "calor" quase quintuplicaram – foram 154 em 2022, 621 em 2023 (ano marcado por uma onda de calor histórica no mês de novembro) e 741 no ano passado. Em 2025, somente até 18 de fevereiro, já foram registradas 194 denúncias em que o calor foi mencionado, superando em apenas 49 dias o total registrado no ano inteiro de 2022.

 

Entre os setores com denúncias mais frequentes sobre calor excessivo junto ao MPT estão aqueles que envolvem trabalhos a céu aberto, como agricultura, construção civil, correios, telecomunicações e vigilância, diz Cirlene Zimmermann, titular da Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho e da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Codemat), que realizou um levantamento a pedido da BBC News Brasil. Setores como telemarketing, supermercados e comércio em geral, panificadoras, indústrias e até hospitais também estão sendo denunciados.

 

Para os trabalhadores, ter os devidos cuidados com o calor no trabalho é essencial, visto que se trata de um risco físico que deve ser amenizado. Assim, com as ondas de calor cada vez mais elevadas se torna cada vez mais pertinente que o empregador estabeleça as medidas que devem ser introduzidas para amenizar o calor no ambiente de trabalho.

Para denunciar calor excessivo no trabalho, você pode entrar em contato com o Ministério do Trabalho e Emprego ou com o Ministério Público do Trabalho. 

 

Ministério do Trabalho e Emprego 

·        Ligue para o telefone 158, da Central Alô Trabalho

·        Faça uma denúncia online no Canal Denúncia do Ministério do Trabalho e Emprego

Ministério Público do Trabalho 

·        Formalize uma denúncia no portal www.mpt.gov.br

·        Entre em contato com os principais canais do MPT

 

É IMPORTANTE TAMBÉM DENUNCIAR AO SINDICATO DA CATEGORIA. 

Proteja-se, exerça seus direitos. 

 

A Diretoria


 

EMPRESAS DESALINHADAS COM LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

 

O número de novas ações na Justiça do Trabalho superou 2 milhões em 2024. É a primeira vez que a marca é atingida desde a aprovação da reforma trabalhista em 2017 e também é um recorde de judicialização na área trabalhista no período pós-reforma. A principal causa para o aumento das ações é uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de outubro de 2021, que facilitou aos trabalhadores o acesso gratuito à Justiça.

 

Não pagamento de verbas rescisórias, horas extras não pagas, assédio moral e discriminação, falta de registro em carteira (CTPS), descumprimento das normas de segurança e saúde no trabalho, não concessão ou registro irregular de intervalos, desvio de função, rescisão indireta do contrato de trabalho são as principais causas dos processos trabalhistas.

 

Assim, por trás desse boom de reclamações na Justiça do Trabalho estão a alta rotatividade nas contratações e demissões agravadas pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas, os debates sobre terceirização e pejotização.

 

Por outro lado, a atuação do Ministério do Trabalho e Emprego que visa garantir o cumprimento das leis trabalhistas e promover um ambiente laboral justo e seguro para os trabalhadores também aumentou. Quando são identificadas irregularidades ou violações das normas trabalhistas, o MTE emite autos de infração, que são documentos legais que formalizam as irregularidades encontradas durante as inspeções realizadas pelos auditores fiscais do trabalho.

 

Essas infrações podem abranger uma ampla gama de questões, como o não pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), ausência de registro em Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), descumprimento das Normas Regulamentadoras (NRs) de segurança e saúde no trabalho, entre outros.

 

O aumento dos processos trabalhistas e o aumento nos autos de infração indicam, na prática, a necessidade urgente de as empresas reforçarem o alinhamento de suas práticas internas com as exigências da legislação trabalhista.

 

A Diretoria


 

A ERA DAS TREVAS AMERICANA!

 

O retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos representa um grande retrocesso político e social mundial, estamos diante de uma nova era das trevas.. O negacionismo, xenofobia e autoritarismo marcarão a nova gestão que ameaça valores democráticos fundamentais e reforça uma postura beligerante no cenário global. Sob sua liderança, os EUA deverá se tornar o “bandido do filme”!

 

Trump é a personificação do Estado mínimo levado ao extremo. Suas políticas refletem um abandono sistemático da população mais vulnerável hoje, que deve crescer assustadoramente no futuro; o descaso com a saúde pública, a educação, os direitos trabalhistas, as devastações clímaticas são apenas alguns dos exemplos de como essa visão de mundo negligencia aqueles que mais necessitam. Essa postura não apenas enfraquece o papel dos EUA como líder global responsável, mas prejudica todo o planeta.

 

Trump e seus comparsas trazem de volta velhas táticas de dominação colonial, agora modernizadas e aplicadas em escala global, através das mídias sociais, afinal não há mais necessidade de soldados nas ruas quando se pode controlar narrativas, reescrever leis e moldar o comportamento coletivo por meio da tecnologia.

 

A gestão Trump promete, com sua retórica inflamada que fomenta divisões internas e externas, degradar os americanos conduzindo-os para um período de obscutantismo, fakes liberadas, tensões mudiais ampliadas, desigualdades profundas, empatia e humanidade descartadas, que irá também atingir todo o planeta.

 

Não vemos luz no final do túnel.

 

A Diretoria

 
 

Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio de Americana e Região

Trabalhador Conscientizado, Sindicato Transformado!