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Convenções Coletivas

 

OLHO NO OLHO!

 

 

Nossas ações e novos desafios!

 

Quando dirigimos uma entidade como o SEAAC temos de olhar para um conjunto de trabalhadores, de várias categorias profissionais, que necessitam de atendimento e atuação diversificada. Neste sentido cumprimos a missão em 2025, fechando Convenções Coletivas (negociadas entre Sindicato dos Trabalhadores e Sindicato Patronal) com a maioria das categorias e chegando a quase 200 Acordos Coletivos (negociados diretamente entre o Sindicato e uma determinada empresa).

 

Ainda nesta linha de olhar amplamente para todos os trabalhadores, atuamos de forma firme no envio de notificações extrajudiciais a empresas que vinham desrespeitando as Convenções. Muitas notificações extrajudiciais resultaram em acordos e solução do problema. Outras demandaram ações de cumprimento, com resultado amplamente positivo, principalmente para empregados em casas lotéricas. Estas ações resultaram em 85% dos trabalhadores receberem diferenças salariais ou econômicas que lhe eram devidas.

 

Especificamente para os associados voltamos a realizar os cursos de qualificação, paralisados após a frustrada tentativa do Governo anterior de aniquilar os sindicatos. Força e vigor nos mantiveram de pé e pudemos retomar os cursos, ferramenta que proporciona a quem participa oportunidade de crescimento profissional e, consequentemente, econômico. Além disso mantivemos convênios como os dos salões de beleza, entregamos os vales de material escolar, ampliamos a oferta de colônias de férias e no final do ano pudemos novamente entregar uma Cesta de Natal recheada de bons produtos e repleta de carinho para agradecer àqueles que confiam no nosso trabalho.

 

Tudo isso fez com que o número de associados duplicasse e a aceitação do Seaac com o conjunto de trabalhadores aumentasse de forma proporcional às nossas ações que beneficiaram todos na esfera trabalhista. Ainda temos, sim, um número grande de trabalhadores que se opõem a pagar contribuição e negam o Sindicato como entidade representativa. Não tem problema. Temos confiança plena que uma hora perceberão que todas as cláusulas constantes na Convenção Coletiva ou Acordo Coletivo são conquistas da entidade sindical. Sem elas os patrões não dariam aumentos acima da inflação, vale-refeição, triênio, estabilidades, abono, PPR, complemento do auxílio previdenciário, auxílio creche....etc.

 

Para 2026 pretendemos seguir no mesmo caminho e atender pedidos como a volta das excursões para colônias de férias, torneio de futebol e outros atrativos que a Diretoria já discutiu em reunião de finalização do ano. 2026, já acrescento, será um ano difícil. Teremos eleição presidencial com um país extremamente dividido e radicalmente fragmentado por ações que buscavam a retomada do poder sem respeito ao devido processo democrático. Nós trabalhadores não podemos ser massa de manobra. A lucidez e o raciocínio sem paixão por bravatas dirão que caminho o país deve seguir. Feliz Natal a todos. Um ano novo de muita paz e realizações!

 

Helena Ribeiro da Silva

Presidenta do SEAAC de Americana e Região


 

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!

 

O ano de 2025 está chegando ao fim, e queremos aproveitar este momento para agradecer a cada um de vocês que caminhou conosco. Foi um ano de intensas lutas, mas também de importantes conquistas, que só foram possíveis graças à nossa união e força sindical.

 

Juntos, fortalecemos os direitos da nossa categoria, garantimos avanços nas negociações e mostramos que a solidariedade é nossa maior ferramenta.

 

Que o espírito de Natal traga paz e harmonia aos vossos lares, e que o Ano Novo renove nossas energias para os desafios que virão. Entraremos em [Inserir Próximo Ano, ex: 2025] com a certeza de que ainda temos muito a fazer e que, com o vosso apoio, continuaremos na missão de representar e lutar pelos nossos direitos.

 

Desejamos a todos um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de saúde, realizações e novas vitórias!

 

A Diretoria


 

NOVEMBRO AZUL - CUIDAR DE SI É PROTEGER O SEU FUTURO

 

Novembro está chegondo, e com ele, a campanha Novembro Azul, um período de mobilização vital que vai muito além de uma cor ou de um mês no calendário. Esta é uma convocação direta a você, trabalhador, para que encare a prevenção do câncer de próstata com a seriedade e o cuidado que a sua vida merece. A saúde não é um assunto que se possa deixar para depois. É um alicerce que sustenta toda a sua jornada, tanto dentro quanto fora do local de trabalho.

 

Quando falamos em prevenção, estamos falando sobre mais do que apenas um exame; estamos falando sobre o seu futuro. O ato de se cuidar é, na verdade, um profundo gesto de responsabilidade e amor. Pense no impacto de sua saúde: ela é a força que o mantém presente para a sua família, para acompanhar o crescimento dos filhos, para desfrutar o convívio com a esposa, companheira ou netos. Sua vida plena e saudável é o bem mais precioso que você oferece àqueles que o amam. Não permita que o medo ou a desinformação roubem esses momentos: sua família é a principal aliada nesse contexto de cuidado e deve ter um papel ativo no incentivo à prevenção.

 

A ciência é clara: o diagnóstico precoce é o maior aliado no combate ao câncer de próstata, garantindo as chances mais elevadas de tratamento e cura. A prevenção significa tomar atitudes simples, como realizar os exames de rotina recomendados, especialmente após os 40 ou 50 anos, conforme o histórico familiar e orientação médica. É um investimento de tempo mínimo para uma recompensa que dura a vida toda. Não adie a sua consulta. A sua coragem em buscar o cuidado hoje define a tranquilidade do seu amanhã.

 

A sua saúde é fundamental não apenas para a sua vida pessoal e familiar, mas também para o seu papel enquanto profissional e cidadão. Um trabalhador saudável é um pilar de força para a categoria, para a sua empresa e, em última análise, para a economia do nosso país. Estar em plena capacidade produtiva significa garantir a sua estabilidade, o sustento de sua casa e contribuir ativamente para o desenvolvimento. O tempo dedicado à prevenção é uma atitude de responsabilidade social e econômica, protegendo a sua força de trabalho e a de toda a nação.

 

Neste Novembro Azul, o SEAAC reitera seu compromisso com a saúde e a vida de cada trabalhador. Não espere pelos sintomas. Fale abertamente sobre o tema em casa e no trabalho, incentive seus colegas e, o mais importante: faça a sua parte. Lembre-se, cuidar de si não é um sinal de fraqueza, mas de sabedoria. Vista a camisa azul da prevenção e garanta um futuro mais longo, seguro e cheio de vida para você e para todos que o cercam. A sua saúde é o seu maior patrimônio.

 

A Diretoria


IA NA ROTINA: COMO TRANSFORMAR O MEDO EM OPORTUNIDADE!

 

O Impacto da Inteligência Artificial no Dia a Dia do Trabalhador

A IA deixou de ser um tema de ficção científica para se tornar uma realidade no nosso ambiente de trabalho. É natural que essa mudança gere tanto entusiasmo quanto preocupação. O fato é que a IA está redefinindo as regras do jogo, automatizando tarefas repetitivas e burocráticas em todos os setores. Em vez de ver essa tecnologia como uma ameaça de substituição, devemos encará-la como uma ferramenta poderosa que veio para otimizar e enriquecer a nossa rotina.

 

A Transformação da Rotina e o Foco no Humano

Uma das mudanças mais notáveis é a liberação de tempo. Ao delegar tarefas maçantes à IA – como agendamentos, triagem de e-mails ou análise de dados básicos –, os trabalhadores ganham mais espaço para se dedicar a atividades que realmente exigem o que temos de mais valioso: pensamento crítico, criatividade, resolução de problemas complexos e inteligência emocional. Isso significa uma rotina menos operacional e mais estratégica, permitindo que o profissional se concentre em interações humanas e na inovação, melhorando a qualidade do seu trabalho e o seu valor para a empresa.

 

Requalificação: A Chave para o Crescimento

Embora a IA não vá "roubar" todos os empregos, ela certamente mudará a forma como eles são executados. Por isso, a requalificação (ou reskilling) é essencial. O mercado de trabalho agora valoriza profissionais que sabem trabalhar com a tecnologia, e não apenas apesar dela. Isso não significa que todos devem se tornar programadores, mas sim aprender a usar as ferramentas de IA disponíveis na sua área, como softwares inteligentes ou o desenvolvimento de habilidades de análise de dados. O aprendizado contínuo torna-se, assim, um investimento indispensável na sua carreira.

 

Novas Oportunidades à Vista

Apesar de algumas funções serem transformadas ou extintas, a IA é também uma grande criadora de empregos. Ela gera a demanda por novas carreiras especializadas, como engenheiros de prompt, especialistas em ética de IA, ou analistas de dados. Mas, além disso, ela permite a ascensão de oportunidades em funções que unem o técnico ao humano, onde a capacidade de interpretar e aplicar a informação gerada pela máquina é crucial. O profissional que se adapta à IA não só garante sua relevância, como também expande o seu potencial de crescimento.

 

Aproveite a Ferramenta ao Seu Favor

A mensagem final é de empoderamento: a Inteligência Artificial é um recurso de produtividade disponível para todos. Não espere que a sua empresa o force a usá-la; tome a iniciativa. Comece a explorar como as ferramentas de IA podem simplificar pequenas partes da sua rotina diária. Ao adotar a IA, você não apenas se protege das mudanças do mercado, mas se posiciona na vanguarda da sua profissão. Use a IA para fazer mais e melhor, concentrando o seu tempo onde o talento humano é insubstituível.

 

A Diretoria


 

A Política e a Condição das Mulheres no Brasil

 

A palavra política é feminina, mas no Brasil, o poder e as decisões ainda são predominantemente masculinos. No nosso Congresso, as mulheres são uma minoria simbólica, mesmo representando mais da metade da população. Essa disparidade não é um mero acaso, ela é a raiz de políticas públicas que, por anos, ignoraram nossas necessidades essenciais — desde a falta de creches de qualidade até a persistente desigualdade salarial. A consequência é um ciclo vicioso: sem voz, nossas pautas não avançam, e a política continua a ser um espaço hostil para nós.

 

Para quebrar este ciclo, a solução não é apenas ocupar espaços, mas transformá-los. Precisamos de mais mulheres na política, sim, mas que sejam vozes ativas e comprometidas com a mudança. É crucial apoiar candidatas que, com coragem, defendem os nossos direitos e as nossas realidades. Mais do que isso, precisamos de um sistema onde os partidos políticos sejam obrigados a investir em programas de capacitação e em candidaturas femininas, garantindo não só o número de mulheres eleitas, mas a sua real capacidade de influenciar e transformar.

 

As eleições de 2026 aproximarem-se, não há democracia sem mulheres na política e a responsabilidade é de todos nós. É hora de fazer com que o feminino da palavra  "política" finalmente se encontre com a realidade do poder e da ação, e isso começa pelo nosso voto. Vote de forma consciente, pesquise, questione e escolha candidatas que realmente representem o universo femino. O nosso futuro depende disso.

 

A Diretoria


 

A Defesa da Democracia e a Força dos Trabalhadores

 

A história do nosso país é forjada pela luta incansável dos trabalhadores por dignidade e por um sistema justo. As conquistas de jornadas de trabalho justas, salários decentes e o direito de se organizar em sindicatos não foram dadas de presente; elas são o resultado do nosso suor e de um profundo compromisso com a democracia. É por isso que o julgamento histórico dos acusados de tentar um golpe contra nossa ordem constitucional ecoa tão profundamente entre nós. O que está em jogo aqui não é apenas a punição de alguns indivíduos, mas a defesa de tudo que construímos juntos.

 

A justiça, para ser plena, precisa ser para todos. Quando as instituições democráticas são atacadas, sentimos na pele o perigo que essa ameaça representa para o nosso dia a dia. A democracia não é uma ideia abstrata; ela é a garantia do nosso direito de protestar, de nos unirmos e de reivindicarmos. Sem ela, nossas vozes são silenciadas, e os avanços sociais são facilmente desfeitos. Por isso, a convicção de que a justiça será feita é a esperança de que nosso futuro será construído sobre bases sólidas, onde a vontade popular e os direitos fundamentais serão respeitados.

 

A atuação dos trabalhadores e dos sindicatos ao longo da história mostra que somos os verdadeiros guardiões da democracia. Fomos nós que, em momentos críticos, defendemos a Constituição e resistimos a qualquer tentativa de ruptura. A condenação daqueles que planejaram o golpe é uma vitória para todos os brasileiros que acreditam em um país mais justo, em que as leis valem para todos. É uma mensagem clara de que a violência e o desrespeito à vontade popular não têm espaço na nossa sociedade.

 

Este julgamento não é apenas um evento jurídico, mas um lembrete de que a vigilância democrática é uma tarefa contínua. Nós, trabalhadores sindicalizados, sabemos que a luta não termina com uma vitória na justiça. É preciso continuar mobilizados, defendendo nossas instituições e garantindo que os princípios democráticos sejam a bússola que guia nosso país.

 

O veredito que se aproxima é, portanto, um capítulo crucial na nossa história. A condenação dos golpistas é a reafirmação de que o nosso Estado de Direito é forte. A esperança de que a justiça se realize é a nossa esperança de que o Brasil seguirá no caminho da igualdade, da justiça social e da democracia, pilares que sempre nortearam a luta da classe trabalhadora.

 

A Diretoria


 

Agosto Lilás: A Luta Por Justiça e Acolhimento

 

O Agosto Lilás é mais do que uma campanha; é um chamado à ação. No mês de conscientização sobre a violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha, um marco para o nosso país, ganha ainda mais destaque. A sua mensagem é clara: o acolhimento e o apoio são essenciais para que as vítimas rompam o ciclo de violência.

 

Apesar da importância da lei, sua aplicação ainda é um desafio. A realidade de muitas mulheres mostra a enorme distância entre o que está escrito e a prática. A burocracia, a falta de recursos e a ausência de uma rede de apoio acessível e eficaz dificultam o acesso à justiça. É preciso questionar: o governo está, de fato, garantindo a plena execução da Lei Maria da Penha? A resposta, infelizmente, ainda é "não".

 

Para nós, trabalhadores e trabalhadoras, esta pauta é crucial. A violência de gênero afeta a nossa saúde, segurança e produtividade no ambiente de trabalho. O sindicato deve ser um espaço de apoio, educação e luta. Temos o dever de ir além das nossas pautas tradicionais e nos posicionar ativamente contra todas as formas de violência, atuando como um porto seguro para nossas colegas.

 

O que falta para a lei se tornar efetiva? Falta investimento. Faltam abrigos seguros, centros de referência bem estruturados e capacitação contínua para os profissionais que lidam diretamente com as vítimas. O governo precisa garantir a dotação orçamentária adequada e o monitoramento rigoroso. A lei já existe, mas a sua implementação plena é uma promessa a ser cumprida.

 

O Agosto Lilás nos lembra que a luta contra a violência é contínua e coletiva. Como sindicato, nossa responsabilidade é exigir do poder público a total aplicação da Lei Maria da Penha e, como coletivo, construir uma cultura de respeito e apoio mútuo. É nosso dever lutar por um futuro onde a violência não tem lugar, dentro ou fora do nosso local de trabalho.

 

A Diretoria


 

A CORRUPÇÃO QUE ROUBA DO TRABALHADOR

 

Em um país como o Brasil, a rede de programas sociais representa uma esperança e um alicerce fundamental para milhões de famílias que lutam diariamente contra a pobreza e a desigualdade. Iniciativas como o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) não são apenas nomes em um papel; são o prato de comida na mesa, o acesso à saúde e a chance de um futuro mais digno para crianças e jovens. Eles são a prova de que o Estado pode e deve atuar como um agente de transformação social, garantindo um mínimo de dignidade para os mais vulneráveis.

 

No entanto, a eficácia desses programas é frequentemente corroída por um mal que se infiltrou em diversas esferas da sociedade: a corrupção sistêmica. O desvio de verbas públicas destinadas a essas políticas sociais é uma ferida aberta que sangra o futuro do país. O dinheiro que deveria ser usado para construir creches, garantir medicamentos ou subsidiar alimentos, por vezes, desaparece em esquemas fraudulentos, enriquecendo grupos inescrupulosos que não se importam com o sofrimento alheio.

 

Essa corrupção não é um crime sem vítima. A vítima direta e mais brutalmente afetada é a população de baixa renda, que vê a promessa de um futuro melhor ser roubada. Quando recursos do Bolsa Família são desviados, é uma mãe que não pode comprar o leite para o seu filho. Quando verbas do BPC são fraudadas, é um idoso ou uma pessoa com deficiência que perde o apoio vital para sua sobrevivência. É o desmonte silencioso de uma rede de proteção que demorou décadas para ser construída.

 

A luta contra a corrupção deve ser, portanto, uma causa de todos os trabalhadores. É a nossa dignidade que está em jogo, a nossa esperança de um país mais justo e equitativo. Devemos exigir transparência e fiscalização rigorosa na aplicação dos recursos públicos, especialmente naqueles que afetam diretamente os mais necessitados. A voz da sociedade, unida e organizada, é a ferramenta mais poderosa para expor e combater esses desmandos

 

Nós, trabalhadores, temos o direito e o dever de defender os programas sociais não apenas como políticas assistenciais, mas como instrumentos de justiça social e direitos humanos. O combate à corrupção, que ataca esses programas, não é uma questão ideológica, mas uma questão de decência e de solidariedade com aqueles que mais precisam. Juntos, podemos assegurar que o dinheiro público chegue a quem realmente precisa, construindo um Brasil mais justo e com menos desigualdade.

 

A Diretoria


O VOTO CONSCIENTE DO TRABALHADOR: CONSTRUINDO O FUTURO EM 2026

Com as eleições de 2026 se aproximando, é fundamental que cada trabalhador brasileiro reflita sobre a importância do seu voto. A atual dinâmica política e a situação geral do país impactam diretamente o dia a dia de quem acorda cedo, batalha e contribui para a economia. Nossas escolhas nas urnas não definem apenas um governante, mas traçam o caminho para o emprego, o salário, a saúde, a educação e a segurança que teremos nos próximos anos. É um momento de agir com responsabilidade e inteligência, pois o futuro da nossa nação, e principalmente o do trabalhador, está em jogo.

 

O voto é a ferramenta mais poderosa que o trabalhador possui para reivindicar seus direitos e garantir melhores condições de vida. É através dele que podemos eleger representantes que realmente se importam com as pautas trabalhistas, que defendam a valorização profissional, a geração de empregos e a manutenção de direitos adquiridos. Sem essa consciência, corremos o risco de eleger pessoas que podem atuar contra os interesses da classe trabalhadora, impactando negativamente a aposentadoria, as condições de trabalho e até mesmo a liberdade de organização sindical.

 

As decisões tomadas pelos políticos eleitos reverberam diretamente na nossa mesa, no aluguel que pagamos e na qualidade da educação de nossos filhos. Um governo que não prioriza a economia local e o pequeno empreendedor pode gerar desemprego massivo. Da mesma forma, um legislador que vota contra a previdência pode comprometer o futuro de muitos trabalhadores. Por isso, é essencial ir além das promessas vazias e buscar entender as propostas de cada candidato. Analisar o histórico, as bandeiras defendidas e o compromisso real com as causas trabalhistas é um passo crucial para um voto consciente.

 

Pesquisar, comparar e se informar nunca foi tão importante. Não se contente com o que é divulgado nas redes sociais ou com as campanhas mais vistosas. Busque informações em fontes confiáveis, dialogue com colegas, questione os candidatos e entenda profundamente o que cada um propõe para o Brasil e, mais especificamente, para o trabalhador. Um voto consciente é um voto informado, que leva em conta não apenas as promessas, mas a capacidade e a vontade real de quem se candidata em fazer a diferença.

 

Em 2026, teremos a oportunidade de moldar o futuro que desejamos para nós e para as próximas gerações de trabalhadores. O voto não é apenas um direito, é um dever cívico que exige reflexão e responsabilidade. Ao votar de forma consciente, estamos protegendo nossos interesses, construindo um país mais justo e garantindo que o suor e o esforço do trabalhador sejam reconhecidos e valorizados. Não subestime o poder da sua escolha; ela é a chave para um Brasil melhor.

 

A Diretoria


 

9 de Julho: A Luta por uma Constituição e o Legado Para o Trabalhador Atual

 

Ao celebrarmos mais um 9 de julho, lembramos aos trabalhadores o verdadeiro significado desta data, que remete à Revolução Constitucionalista de 1932. Naquele ano, São Paulo insurgiu-se em busca de uma Constituição para o país, cansado de um governo provisório que concentrava poder e adiava a redemocratização. Essa luta, embora regional, ecoava o anseio por ordem jurídica e por direitos que pudessem proteger a sociedade, incluindo as classes trabalhadoras, que já sentiam os efeitos da instabilidade política em seu cotidiano e em seus empregos.

 

A busca por uma Constituição era, em essência, a busca por regras claras: limites ao poder, garantias de justiça e voz à população. Para o trabalhador, a ausência de um ordenamento jurídico sólido significava incerteza, pouca ou nenhuma proteção social e a constante ameaça de arbítrio. As promessas vazias e as decisões unilaterais afetavam diretamente suas famílias, seus salários e a segurança de seus postos de trabalho. A Constituição era vista como um alicerce para um futuro mais estável e justo para todos.

 

Hoje, quase um século depois, mesmo com uma Constituição promulgada em 1988, a situação dos trabalhadores ainda se vê atrelada às dinâmicas políticas do país. Decisões tomadas em Brasília, muitas vezes distantes da realidade do chão de fábrica ou dos escritórios, impactam diretamente o valor do seu salário, as condições de trabalho e o acesso à saúde e à educação de qualidade. A precarização de direitos, a instabilidade econômica e a falta de oportunidades são temas que continuam a ecoar nas conversas e nas vidas de milhões de famílias trabalhadoras, evidenciando que a vigilância e a participação política são tão cruciais quanto antes.

 

Assim como em 1932, quando a sociedade clamava por um sistema jurídico que trouxesse segurança e previsibilidade, hoje os trabalhadores precisam estar atentos e atuantes para garantir que seus direitos não sejam corroídos e que novas conquistas sejam alcançadas. A voz de cada trabalhador, a organização em coletivos e a pressão por políticas públicas justas são ferramentas poderosas para construir um futuro onde o trabalho digno seja a regra, e não a exceção.

 

Que o espírito do 9 de julho de 1932 nos inspire a compreender que a luta por um país melhor e mais justo é contínua e que a política, em sua essência, é um instrumento de transformação social. Não é meramente um campo de disputas eleitorais, mas um espaço onde se decide o destino das famílias, o futuro das gerações e o bem-estar de toda a nação. A consciência e o engajamento de cada trabalhador são a chave para assegurar que as lições do passado se traduzam em um presente de direitos e um futuro de prosperidade para todos.

 

A Diretoria

 
 

Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio de Americana e Região

Trabalhador Conscientizado, Sindicato Transformado!