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OLHO NO OLHO!

 

 

POBRES PAGARÃO A CONTA DAS QUEIMADAS

 

As mulheres correspondem a 80% dos deslocados por desastres e mudanças climáticas em todo o mundo. É o que revela o presidente da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas.

 

Migração, exposição à violência, casamento infantil, evasão escolar, perda de renda, falta de oportunidades de trabalho, são problemas sociais causados pela crise do clima, que impactam diretamente as mulheres.

 

Não bastasse cuidar da casa, a maioria dos cuidados de subsistência das famílias, com as produções em hortas ou pequenos roçados, também competem às mulheres, criando uma situação de disparidade e desigualdade de gênero que, em eventos extremos como as secas e as queimadas, só tendem a piorar.

 

A trajetória crescente do número de incêndios, tanto na Amazônia quanto no Pantanal é resultado direto do recente desmonte da política de proteção do meio ambiente. Não há fiscalização e as multas ambientais não são sequer cobradas. O recado aos grupos criminosos é que podem atacar a natureza o quanto quiserem porque não sofrerão nenhuma consequência. E esses grupos estão agindo, como pode ser constatado nos incêndios criminosos no estado de SP, este final de semana.

 

Os principais biomas brasileiros estão sendo destruídos e os mais desfavorecidos massacrados com as consequências na economia, saúde, social. A omissão e negligência governamental em prevenção a desastres climáticos custará caro ao desenvolvimento do país e os pobres pagarão essa conta.

 

A Diretoria

 


 

MULHERES DO BRASIL, GUERREIRAS DE PARIS!

 

Pela primeira vez na história das Olimpíadas o número de mulheres inscritas para competir será equivalente ao dos homens nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Do total de 10.500 atletas participantes, 5.250 são homens e 5.250 são mulheres. Essa equivalência chega 124 anos depois das estreia das mulheres nas Olimpíadas, que aconteceu justamente em Paris, em 1900.

 

Paris 2024 é para o Brasil um marco importante. Na edição em que o time olímpico brasileiro é composto por mais mulheres do que homens, pela primeira vez na história, as mulheres conquistaram mais medalhas que os homens para o Brasil. Das 20 medalhas conquistadas, 12 vieram das mulheres, 7 dos homens e uma por equipe mista.

 

Assim, atletas brasileiras fazem história nos jogos de Paris 2024 como a skatista Rayssa Leal, a judoca Beatriz Souza, a judoca Larissa Pimenta, a surfista Tati Weston-Webb, as ginastas Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Júlia Soares, o time de futebol feminino, o time de volei feminino e outras brasileiras que brilharam e emocionaram os torcedores, como as meninas da ginástica rítmica, que ficaram fora da final depois de se apresentarem com uma das atletas lesionada e a skatista Dora Varella, que fez uma volta espetacular mas acabou em quarto lugar.

 

Na verdade, isso foi apenas mais uma façanha dessas incríveis “Mulheres do Brasil” que dedicam suas vidas desde muito cedo a treinamento intenso e disciplina, convivendo com inúmeras dificuldades, lutando para ter acesso a treinadores qualificados, instalações adequadas, competições para ganhar experiência, competições nacionais e internacionais para acumular pontos e visibilidade para participar do sonho olímpico, buscando apoio e patrocínio para treinar e sustentar sua vida com dignidade.

 

Parabéns a todas essas guerreiras!

 

A Diretoria


 

Cidades menores tem mais mulheres nas Câmaras Municipais

 

De acordo com o levantamento feito a partir de dados estatísticos divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), somente 45 cidades entre as 5.568 que realizaram eleições municipais em 2020 tinham maioria de mulheres na composição das câmaras de vereadores. 

 

O número não chega a 1% do total dos municípios que participaram daquele pleito. Sete em cada dez municípios onde ocorre essa maioria feminina têm população menor do que 15 mil pessoas, segundo o Censo Demográfico 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Somente um desse universo de 45 municípios tem mais de 100 mil habitantes: Araras (SP), um ponto fora da curva. 

 

As campanhas femininas na cidade grande e na pequena são marcadas por uma discrepância significativa de representatividade e de recursos disponíveis, conforme destaca a doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP) Hannah Maruci.

Ela aponta que, em municípios menores, a mediana de representatividade feminina é mais alta devido às menores barreiras financeiras que as candidatas enfrentam. “Os municípios pequenos são onde elas têm a possibilidade de fazer campanha com menos dinheiro. Em municípios maiores, a desigualdade de recursos é uma barreira significativa para as mulheres”, informa Hannah.

 

Essa disparidade é agravada pelo descumprimento das cotas de gênero de financiamento de campanha por parte de partidos, o que coloca as candidatas em desvantagem, especialmente em cidades maiores, onde o custo das campanhas é substancialmente mais elevado. Percebemos que na verdade o sistema eleitoral brasileiro cria uma situação onde é eleito quem tem mais dinheiro para investir na campanha.

 

 

Assim, o espaço legislativo é formado majoritariamente por homens de uma determinada classe social e raça, assim, mais homens nas legislaturas nos darão políticas públicas que vão refletir esse grupo específico. As mulheres têm agendas, têm interesses diferentes dos interesses masculinos. É importante que essas perspectivas sejam representadas na esfera pública, no processo decisório.

 

Sempre é bom lembrar que em 2024, a conquista feminina do direito ao voto completou 92 anos. As mulheres correspondem a 53% do eleitorado nacional. São as eleitoras que mais comparecem às urnas. Nas eleições gerais de 2022, a taxa de participação do eleitorado feminino chegou a 80%, enquanto a dos homens ficou em 78%.

 

É um quadro difícil de mudar? É, mas não é impossível de mudar.

 

Fonte: TSE


 

VOCÊ VOTARIA NESSE TIPO DE CANDIDATO?

 

No inquérito enviado ao STF, a Polícia Federal afirma que o dinheiro das joias vendidas ilegalmente por assessores de Jair Bolsonaro serviu para enriquecer ilicitamente o ex-presidente. Os detalhes do suposto esquema estão no relatório que foi tornado público pelo ministro Alexandre de Moraes em 8/7/24. A investigação aponta que os valores obtidos dessas vendas eram convertidos em dinheiro em espécie e ingressavam no patrimônio pessoal do ex-presidente, por meio de outras pessoas.

 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, candidata a candidata, não foi indiciada pela Polícia Federal no inquérito sobre a suposta apropriação e venda ilegal de itens que faziam parte do acervo presidencial diante da ausência de provas de que ela tinha conhecimento sobre as negociações envolvendo as joias que foram vendidas, entretanto, desde que se tornou uma das pessoas investigadas pelo esquema, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tem aparecido ironizando a situação, numa demonstração de puro pouco caso.

 

Inquérito da PF aponta ainda a participação de ministro, assessores, agência de promoção de exportação, gabinete de documentação histórica, além do uso do avião presidencial e uma tentativa de cooptar o Itamaraty em Orlando. Mesmo depois do fim de seu mandato, o ex-presidente Jair Bolsonaro teria usado membros de sua equipe e recursos estatais para assegurar que as joias recebidas de autoridades estrangeiras, cujo valor é estimado em 6,8 milhões de reais, permanecessem fora do radar oficial.

 

Enfim, estas são as pessoas que uma grande parte do eleitorado brasileiro deseja conduzir ou reconduzir aos melhores cargos oferecidos nas eleições. Pessoas que rezam pela cartilha da extrema-direita, com um interesse especial pela Bíblia e mais especificamente pelo Antigo Testamento, aquele do de olho por olho e dente por dente, da violência, do apocalíptico, nunca o do perdão, da defesa dos humildes.

 

Infelizmente a desinformação corre solta pelas mídias sociais e conseguem cooptar muitas pessoas para essa corrente de pensamento nefasta. Por isso não podemos perder nenhuma oportunidade para esclarecer e afirmar que somente o voto consciente pode manter nosso país no caminho da democracia, do coletivo social responsável.

 

Em sã consciência você votaria nesse tipo de candidato?

 

A Diretoria

 
 

Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio de Americana e Região

Trabalhador Conscientizado, Sindicato Transformado!