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EDITORIAIS

 

FOME!

 

Em pouco tempo, em todo o mundo, pelo menos mais 100 milhões de pessoas vão estar passando fome, juntando-se aos já pelo menos 845 milhões de famintos que vivem nas favelas das cidades ou nas beiras de estradas esperando algum serviço semi-escravo numa plantação de cana ou fazenda de gado ou mina de diamante. Mais de 6 milhões de crianças com menos de 5 anos morrem de fome anualmente, ou de causas relacionadas a ela. E milhares de outras vivem sem alimentação suficiente, o que prejudica seu crescimento físico e seu desenvolvimento intelectual. É uma situação sobre a qual devemos refletir.

 

O que estamos fazendo, como indivíduos, para minimizar isso?

 

A Diretoria

 

DOANDO VIDA!

 

A chegada do tempo frio parece ser um motivo para que as pessoas tenham menos disposição para sair de casa e, com isso, também acabam deixando de lado a solidariedade. O reflexo já pode ser percebido no estoque de bolsas do Banco de Sangue do Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, que opera atualmente com menos da metade do que seria o ideal para atendimento da demanda.

 

Pior, é que muitas pessoas não sabem que o sangue não é produzido artificialmente e que nós somos a única fonte de matéria prima para uma transfusão; não sabem que doar sangue é simples, rápido e não dói; desconhecem que todo ser humano em boas condições de saúde pode doar sangue sem qualquer risco ou prejuízo a sua saúde.

 

Doar sangue é um ato responsável e, sobretudo, solidário. Responsável porque, na entrevista que antecede a doação, o doador já indica a qualidade do sangue, o que é confirmado posteriormente. Solidário, porque ao se dispor a doar, pelo menos seis pessoas serão beneficiadas, recebendo os componentes ou derivados do sangue doado.

 

Mas, o doador não deve se limitar à doar apenas; é importante que uma pessoa  transforme outra em doador, formando-se uma corrente de agentes multiplicadores da importância social da doação de sangue. Quando isto acontecer não faltará sangue para o atendimento da população.

 

Neste exato momento, alguém precisa de sangue, alguém que você não sabe quem é, qual seu nome, onde mora... mas esta pessoa está precisando de você, que pode ajudá-la!

 

A Diretoria

 

 

SISTEMA MONITORADO

 

Um vazamento de produtos químicos no Rio Atibaia ocorre; imediatamente uma estação de monitoramento detecta a elevação de parâmetros como oxigênio dissolvido (OD), Ph e condutividade da água; o serviço de água mais próximo é informado por uma central de alerta e interrompe a captação de pronto evitando prejuízos financeiros e até à saúde humana. Inédito no Brasil, esse sistema estará disponível em 2009, para as captações de Sumaré e Americana.

 

A Região Metropolitana de Campinas congrega 19 municípios, é responsável por 9% do PIB nacional e já nasceu com o desafio de possibilitar que as cidades enfrentem seus obstáculos de maneira coordenada, para a resolução de problemas ligados a abastecimento de água, tratamento de esgoto, transporte, habitação, saúde, segurança pública, emprego e educação, muitas vezes agravados pela falta dos investimentos necessários  e com demandas cada vez maiores.

 

Assim, é necessário que a Região Metropolitana de Campinas consiga integrar  os municípios, organizando o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum que atendam as respectivas peculiaridades dos municípios envolvidos. O êxito na solução dos problemas depende em grande parte da capacidade do governo atuar junto com a sociedade civil, em torno do objetivo comum, que é a melhoria da qualidade de vida da  população, através de medidas de abrangência regional, que possam viabilizar as ações políticas e administrativas em benefício da sociedade.

 

A implantação do novo sistema de monitoramento será online e realizada pelo PCJ-Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, com recursos arrecadados por meio da cobrança pelo uso da água nas bacias PCJ. O investimento previsto é de R$ 2,3 milhões. Ao todo, a rede de monitoramento terá 21 pontos ao longo das três bacias. Ponto para os moradores da região.

 

A Diretoria

 

 

MOCINHOS E BANDIDOS!

 

Devido às pressões ambientais e preocupações com segurança energética, a maior parte dos países, entre eles as principais potências econômicas, estuda a substituição das matrizes de combustível utilizadas atualmente, por novas fontes energéticas. São pressões ambientais contra emissões de CO e CO2 na atmosfera proveniente do uso do petróleo (principalmente) e do carvão. Isso sem contar as pressões sobre segurança energética, que diz respeito à concentração da produção de petróleo em regiões de constantes conflitos étnico-religiosos.

 

Por conta deste quadro, os Estados Unidos resolveram destinar uma parte de sua monumental safra de milho para a produção de etanol. Foi a gota que faltava para que a ONU apontasse o dedo para todos os produtores de etanol, acusando-os de inflacionar os preços dos alimentos em todos o planeta.

 

Assim, o etanol passou de mocinho a bandido num piscar de olhos. De alternativa ecologicamente correta, capaz de desafogar o mundo da dependência do petróleo, passou a ser considerado um dos causadores da fome que assola o planeta. Simples assim! 

 

Bom lembrar, entretanto, que no Brasil a cultura da cana de açúcar ocupa 2% de toda a área agrícola do país; que a cada ano a tecnologia permite uma produção maior por hectare e que o país tem condições adequadas para multiplicar as áreas destinadas aos canaviais, sem  prejudicar a safra de grãos que bate recorde a cada ano.

 

Além disso o incentivo à produção de cana de açúcar abre as portas para novas usinas de álcool, geração de novos empregos, permitindo ao trabalhador rural permanecer no campo, sustentando sua família em condições dignas.

 

Definitivamente, nós mão estamos colaborando para aumentar a fome no mundo!

 

 

CHAMA DA ESPERANÇA!

 

Neste mês de abril várias datas cívicas e cidadãs são comemoradas. Começamos dia 7 com o Dia Mundial da Saúde, continuamos dia 19 com o Dia Nacional do Índio, 21 com Tiradentes, 22 Descobrimento do Brasil,  28 Dia Mundial em Memória  das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho e finalmente 30 Dia Nacional da Mulher. E claro, não pode ficar de fora 1º de maio, Dia Mundial do Trabalho!

 

Em comum a todas estas datas, a oportunidade de reflexão e mobilização que elas nos trazem; um momento para avaliarmos o cenário social que vivemos e, no caso dos cidadãos mais engajados, o momento para a tomada de ações que possam contribuir para melhorar a vida social e política do Brasil.

 

Por ocasião dos balanços que fazemos nestas datas, o prato das realizações e melhorias ainda continua mais leve que o prato dos problemas que os cidadãos enfrentam diariamente, mas em muitos aspectos os avanços são visíveis e um alento que nos estimulam a continuar buscando melhor qualidade de vida para todos, sem distinção de cor, credo ou classe social, com plena consciência de que o maior desafio que enfrentamos para compensar os problemas acumulados no país por inúmeros governos inéptos,  se resume em reduzir a desigualdade social.

 

Graças aos céus, os brasileiros jamais deixam que se apague a chama da esperança!

 

A Diretoria

 

 

ENTRAMOS PARA GANHAR!

 

Como outras tantas lutas já vencidas pelo movimento sindical, a redução da jornada de trabalho sem perda de salário é uma grande batalha na guerra que capital e trabalho travam nos últimos séculos.

 

Sabemos que para qualquer reivindicação feita pelos trabalhadores, a pressão contra exercida pelo patronato junto ao governo e parlamentares é enorme; haverá muitas artimanhas para derrubar o projeto de lei que trata do tema, uma vez que a classe patronal rechaça qualquer iniciativa de diminuição de seus lucros e luta pela redução de direitos e benefícios trabalhistas.

 

As lideranças sindicais ligadas à Força Sindical e demais centrais que abraçaram esta bandeira, sabem muito bem quão difícil será ganhar esta batalha, que certamente nos trará enfrentamentos em vários segmentos, uma vez que parte do governo, do congresso, da mídia e todo o empresariado é contra a idéia. Apesar disso, sem dúvida, o momento é propício para esta empreitada, uma vez que o número de vagas no mercado aumenta e o crescimento econômico é um fato.

 

Colher 5 milhões de subscrições para o abaixo-assinado que será encaminhado ao Congresso não é tarefa muito simples, mas a “logística sindical” pode (e já conseguiu) perfeitamente dar conta do recado. Mas não é só isso que teremos de fazer, alerta Paulinho,o presidente da Forca, o trabalhador terá de encarar o debate, discutir os benefícios da jornada de 40 horas com a sociedade, ganhar sua adesão e ainda faturar os corações e mentes do povo brasileiro, criando desse modo um clima nacional favorável para que a proposta seja aceita.

 

Bem...estamos nesta luta para ganhar!

 

A Diretoria

 

 

DESPREPARO PATRONAL!

 

“As empresas, a guerra e a marca da caveira

 

Coluna - Coisas da Política - Mauro Santayana

Jornal do Brasil  - 24/3/2008

 

Quando os nazistas escolheram o símbolo da caveira para uma divisão das SS, e usaram o vocábulo correspondente (Totenkopf), estavam dizendo exatamente que vinham em nome da morte. Acreditavam que os alemães só se afirmariam se os outros perecessem. Não há símbolo mais perfeito para a exclusão.

 

Oficiais da reserva das Forças Armadas, intelectuais, empresários e embaixadores, estão ensinando estratégia militar a executivos brasileiros (Gazeta Mercantil, 11 de março). Ao mesmo tempo, ex-integrantes do Bope ensinam estratégia e táticas de assalto a outros executivos de grandes empresas. (...)

 

Os funcionários são condicionados (...) a agir de acordo com as ordens de açulamento, sob a promessa da ração extra, se as cumprirem bem, e a ameaça do desdém e expulsão do grupo, se fraquejarem. Não se trata do necessário e normal treinamento para o trabalho, mas adestramento para que se tornem "feras". Os executivos são instigados à agressão, como os contingentes da Polícia Militar são convocados para escalar as favelas, com seus gritos de guerra e o caveirão.

 

Querem os patrões que ajam da mesma forma com que atuavam os esquadrões de execução de Himmler ao eliminar judeus, ciganos, comunistas, democratas - e rivais na competição interna pelo poder. É essa a Totenkultur - cultura da morte - que ressurge em nossos tempos neoliberais. (...)

 

O condicionamento psicológico de trabalhadores - se assim entendemos todos os que vendem seu tempo produtivo - é a consciente determinação de adestrá-los como animais predatórios. Mais do que os eventuais concorrentes, eles são as grandes vítimas desse processo inumano (...). O objetivo é exatamente o de "quebrar a espinha" ética dos executivos, a fim de que rendam mais lucros a seus empregadores custe o que custar à sua alma. (...)

 

É assim que ecoam os versos que saúdam a chegada de um ex-capitão do Bope ao recinto da seguradora do Unibanco associada à norte-americana AIG: "Tropa de elite, osso duro de roer, pega um, pega geral, também vai pegar você!". No final da palestra, todos gritam "eu sou caveira!".

 

Alem da seguradora, são citadas, na excelente reportagem de Maeli Prado, divulgada em 23/mar pela Folha de S.Paulo, a Perdigão e a Rosset Têxtil (Valisère e Cia. Marítima). (...)”

 

É inacreditável o despreparo da classe patronal para lidar com os trabalhadores em pleno século 21!

 

A Diretoria

 

 

Admitir para Reagir!

 

O Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, comemorado em 21 de março, tem muito haver com o Dia Internacional da Mulher, uma vez que as mulheres negras formam um dos grupos mais discriminados em nosso país; aliás duplamente discriminado: por serem mulheres e negras.

 

“De todas as grandes questões nacionais nenhuma outra é tão dissimulada quanto à racial em nosso país. O negro não está ausente apenas dos meios de comunicação em geral, mas também não comparece como uma entidade importante da vida nacional. O mesmo acontece nas novelas, nos filmes e nos comerciais de TV onde a sua presença não se dá de forma qualificada e na dimensão correta (...) Afinal, os negro-descendentes (pretos + pardos) são quase metade da população (...) A invisibilidade da questão racial deve ser interpretada aqui como um fato que não se nota, não se discute e nem se deseja notar ou discutir. É como se não existisse." (Hélio Santos)

 

Fica mais do que claro que a sociedade precisa assumir a existência de uma atitude racista para que possa incentivar a discussão deste grave problema, exigindo legisladores comprometidos com a necessidade de políticas de ação afirmativa, em especial as voltadas para os grupos raciais discriminados, para que o assunto  ocupe um lugar cada vez mais central no debate sobre os caminhos de um projeto modernizador e democrático que possa tornar o Brasil mais coerente e justo. Trata-se, sem dúvida de um dos grandes desafios deste século: desenvolver uma cultura nova, a da inclusão, até agora ausente do cenário brasileiro.

 

A Diretoria

 

 

MULHERES,  AVANTE!

 

Na últimas década, a cidadania feminina e as relações de gênero passaram a fazer parte dos debates sobre uma nova concepção dos direitos humanos.  Embora os avanços conquistados as vezes pareçam poucos, na verdade eles tem vindo paulatina e constantemente graças a mobilização da luta das mulheres em todo o planeta. No Brasil, as organizações de mulheres negras e indígenas mostraram-se essenciais para os movimentos feministas e a vida política nacional.

 

Hoje, mais da metade da população brasileira é feminina, porém, ainda persiste uma ótica sexista e discriminatória que faz a representatividade das mulheres nos quadros dos poderes públicos e nas instâncias decisórias estar muito longe do ideal.

 

Apesar disso, entretanto, a luta política pelos direitos das mulheres e pela igualdade nas relações de gênero tem impulsionado a adoção de políticas públicas e leis em campos como saúde sexual e reprodutiva, trabalho, direitos políticos e civis e violência de gênero.

 

As estatísticas comprovam que  as mulheres brasileiras estão cada vez mais qualificadas, têm mais tempo de estudo que os homens, começam a ingressar em profissões consideradas de prestígio e a ocupar postos de comando, ainda que lentamente.

 

A exclusão social é combatida através de políticas que trazem, gradativamente, o acesso a moradia e a bens e serviços de uso coletivo, como transporte, lazer, água, esgoto e coleta de lixo, fortalecendo um modelo de política urbana pública que reconheça e incorpore as perspectivas de gênero, cor e raça.

 

A violência, considerada como a discriminação que mais afeta a qualidade de vida das mulheres gerando insegurança e medo, além de sofrimentos físicos, mentais, sexuais, coerções e outras formas de privação do direito à liberdade tem sido combatida nos últimos anos com mudanças na legislação; desenvolvimento crescente de estudos sobre violência contra a mulher; criação de delegacias especializadas; serviços de atendimento às vítimas; implantação de políticas públicas específicas.

 

Neste momento, uma árdua batalha também toma forma entre as mulheres brasileiras: uma agenda mais ampla de saúde feminina, que considere as desigualdades entre regiões e grupos específicos de mulheres e a concepção de direitos reprodutivos. Uma difícil peleja que envolve preconceitos, discriminações e dogmas religiosos, além de problemas estruturais, como a grande falta de recursos da população feminina.

 

É inegável o avanço das mulheres brasileiras nos últimos anos. Em todas as áreas, ocorreram progressos consideráveis, apesar de ainda persistirem grandes desigualdades. Avanços que, sem dúvida, devem ser creditados ao movimento de mulheres,  por sua persistência e crescente articulação, que começa a construir as bases para uma nova plataforma política, o trampolim para alcançarmos uma sociedade mais justa.

 

A Diretoria

 

 

UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL!

 

Neste 26 de Janeiro, atividades em todos os continentes, envolvendo 72 países celebraram o  Dia de Mobilização e Ação Global. No Brasil manifestações, marchas e performances aconteceram em 48 cidades, com destaque para Belém, Fortaleza, Natal, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre, somando cerca de 170 ações.

 

Este dia foi marcado por um ato global de múltiplas possibilidades e vozes afirmando e demonstrando que um novo mundo é possível. As manifestações ocorreram na mesma data do Fórum Econômico Mundial, que acontece na cidade de Davos (Suíça) e é um protesto contra o modelo capitalista neoliberal que aquele evento representa. O Fórum Social Mundial - FSM representa as alternativas propostas e construídas pelos movimentos da sociedade civil.

 

A programação deste ano foi totalmente inovadora, esperta e descentralizada, conseguindo reunir um número estrondoso de pessoas comuns e atraindo maiores espaços na mídia. É preciso lembrar que a participação nos eventos centralizados é muito mais cara, uma vez que precisa deslocar ativistas de todo o mundo para um único ponto. Assim, acabam contando apenas com participantes mais intelectualizados, cujas organizações têm maior poder aquisitivo.

 

Ora, uma vez que o FMS não é apenas um evento, mas um processo que está vivo nos fóruns locais, nacionais, regionais e temáticos, nas muitas lutas plurais, campanhas e alternativas para um outro mundo que são desenvolvidas em todo o planeta, nada mais coerente do que realizar um dia de manifestações, do qual possam participar todos os países e credos, estabelecendo um espaço aberto de encontro para o aprofundamento da reflexão dos problemas mundiais e locais, propiciando ainda o debate democrático de idéias, a formulação de propostas, a troca livre de experiências e a articulação para ações eficazes, de entidades e movimentos da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do mundo pelo capital e por qualquer forma de dominação.

 

A avaliação do Dia Mundial de Ação Global superou as expectativas e provavelmente deve repetir-se nos próximos anos em conjunto com os encontros mundiais do FSM, pois, do ponto de visto da articulação, esse dia, sem dúvida alguma, permite uma estruturação cada vez mais densa da sociedade civil local e planetária, ficando claro que pessoas que não se conhecem e trabalham em áreas diferentes, podem trabalhar junto, ultrapassando barreiras e preconceitos para encontrar convergências. Afinal, um outro mundo é possível! O próximo encontro do FSM está marcado para 2009 em Belém/PA.

 

A Diretoria

(Fonte: Site Revista Fórum – Entrevista com Francisco Whitaker por Anselmo Massad)

 

 

BEM INSUBSTITUÍVEL!

 

A Secretaria de Meio Ambiente de Americana, em parceria com a Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana) e  empresas particulares, está promovendo nova etapa da campanha “Livre-se da carga negativa”, que visa recolher baterias recarregáveis e celulares usados para reciclagem.

 

Sempre é bom lembrar que desde 1999 existe legislação proibindo a destinação de pilhas e baterias no lixo comum. Isso porque produtos contendo materiais tóxicos podem parar em aterros sanitários, poluindo o lençol freático e causando diversos problemas ambientais e de saúde.  A resolução 257 do Conama - Conselho Nacional do Meio Ambiente determina a destinação correta de pilhas e baterias usadas.

 

A lei diz que os materiais que contêm chumbo, cádmio e mercúrio em sua composição devem ser entregues aos estabelecimentos comerciais ou à assistência técnica autorizada para posterior repasse aos fabricantes ou importadores, que devem se encarregar da disposição final ambientalmente correta dos produtos.

 

Afinal, quem quer ver seu “quintal”  poluído com  produtos bioacumulativos, que passam pela cadeia alimentar? É isso mesmo que você está imaginando. Se alguém comer um peixe que se alimentou de uma planta que absorveu mercúrio,  por exemplo, poderá ser contaminado. Entre os problemas causados pelo acúmulo de mercúrio no organismo estão disfunções renais, neurológicas e motoras, osteoporose e câncer.

 

Melhor mesmo é a gente se conscientizar de que não é pra jogar estes materiais na cesta de lixo de casa ou do escritório. Vamos também incentivar nossos colegas a levar esses produtos, que contêm substâncias nocivas ao meio ambiente, aos postos de coleta distribuídos pela cidade.  A saúde é um bem insubstituível!

 

A Diretoria 

 

 

DENTRO DA LEI !

 

Trabalhar dentro da lei deveria ser o lugar comum, mas não é. Em Limeira, ações policiais têm resultado no fechamento de fábricas de jóias clandestinas. A Associação Limeirense de Jóias (ALJ) e o Sindicato da Indústria de Joalheria do Estado de São Paulo (Sindijóias) vão intensificar as atividades que já estão sendo desenvolvidas em parcerias com a Polícia Civil a fim de moralizar o setor.

 

Este problema está causando prejuízos a empresas, empregados e sociedade, pois aqueles que cumprem as regras e pagam impostos, sofrem competitividade desleal (produtos mais baratos, pois ilegais não pagam impostos), vêm o meio ambiente ser agredido (despejo de poluentes) e as crianças quase escravizadas através do trabalho infantil.

 

As empresas que sofrem danos em sua imagem institucional ao serem confundidas com os infratores correm o sério risco de fechar suas portas, desempregando muitos trabalhadores, uma vez que a indústria de jóias é culpada e não apenas esta ou aquela empresa. Todos perdem!

 

A fiscalização tem ajudado o setor, mas é incapaz de deter a tendência ao equívoco da culpa generalizada. Urge, portanto a implantação de mecanismos de comunicação para ajudar no combate à informalidade, que só pode ser atingida através da denúncia.

 

Todos têm o direito ao trabalho, direito e legalizado!

 

A Diretoria

 
 

 


Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio de Americana e Região

Trabalhador Conscientizado, Sindicato Transformado!