|
||
|
||
| ||
OLHO NO OLHO!
SINDICATO FORTE É SINDICATO REPRESENTATIVO!
Temos vivido tempos inacreditáveis que fizeram o país regredir em todas as áreas. Tempos difíceis que exigem um exercício constante de nossas responsabilidades frente à confiança que a categoria tem depositado em nossa administração.
Ao longo desse tempo sombrio temos nos empenhado para acompanhar as mudanças que ocorrem diariamente na sociedade, estendendo nossa atuação para diversas áreas de interesse do trabalhador. Procuramos qualificar nosso trabalho para cumprir nosso dever de buscar a fazer cumprir os direitos dos trabalhadores.
Temos batalhado para conquistar bons reajustes salariais e melhores benefícios nas cláusulas sociais dos acordos coletivos. Temos nos envolvido em sérias disputas judiciais com os empregadores a fim de manter o respeito e a dignidade com que o trabalhador merece ser tratado, fazendo prevalecer seus direitos.
Temos renovado parcerias que oferecem vantagens aos nossos associados no comércio, serviços, saúde. Temos um serviço jurídico de excelente qualidade à disposição do trabalhador.
Nossa sede está instalada em um imóvel bem localizado, oferecendo boas condições de atendimento e gostamos de bem receber quem nos procura.
Para que possamos continuar nos desenvolvendo, precisamos do apoio dos trabalhadores, através da sindicalização, pois, sindicato forte é sindicato representativo. Por isso procuramos constantemente levar o Sindicato ao conhecimento de todos, desenvolvendo as ações possíveis para fortalecer e unir as categorias em torno do SEAAC.
Assim sendo, nosso convite para VOCÊ associar-se é permanente. Venha unir-se à nós! Fortalecer o SEAAC é fortalecer a categoria, é fortalecer você Trabalhador!
A Diretoria
Igualdade e inclusão!
Igualdade e inclusão. Há anos no movimento sindical percebo que estas são duas pautas vivas dentro do sindicalismo, após participar de importante Congresso Internacional. Nos 12 painéis do evento estas duas palavras foram abordadas como fundamentais para a composição de uma política sindical inclusiva e plural. A diversidade, a raça, a cor e a vulnerabilidade são assuntos que de hoje em diante estão presentes no sindicalismo.
Uma frase do Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Cláudio Brandão, foi marcante ao expor sobre a inclusão das pessoas com deficiência e o desrespeito ainda presente em empresas quanto a cumprir a lei de cotas: “Precisam entender e fazer o meio se adaptar à pessoa. Não a pessoa se adaptar ao meio”. Ou seja, faz-se de conta que se cumpre a lei. Contratado, o deficiente é isolado e lhe oferecido atividades muito pouco inclusivas. A construção social faz a mulher ser observada pelo decote, roupa, cor do esmalte. E Tratada como de “segunda classe” na questão salarial. Categorias como as que representamos já contam com cláusulas coletivas que minimizam esta situação. Mas a porta está aberta para o avanço. E esta relevante questão de igualdade, independente da identidade de gênero, precisa ser ampliada. A orientação sexual não é medida de competência.
A igualdade também levanta bandeira contra o racismo. O racismo é estrutural. No ideário colonizador estava marcado que a população negra seria escrava. Até hoje cargos de gestão e chefia são majoritariamente ocupados por brancos. Pesquisas mostram que o setor de telemarketing é o que mais emprega a população LGBTQIA+ e negros. Sabem por quê: porque ninguém os vê. Ficam escondidos!
Temos que mudar. O sindicalismo que já conquistou na história horas-extras, 13º salário, férias, redução de jornada, piso salarial, seguro desemprego, FGTS, auxílio-refeição, reembolso creche e diversas estabilidades precisa agora ser protagonista da luta pela prática verdadeira da igualdade e da inclusão.
Helena Ribeiro da Silva Presidenta do SEAAC de Americana e Região
PREOCUPAÇÕES DOS BRASILEIROS EM 2023
Os brasileiros se preocupam mais com pobreza e desigualdade social, crime e violência e corrupção do que com inflação, mudanças climáticas, conflito militar entre nações e covid-19. Essa é a conclusão de uma pesquisa online global realizada pelo Instituto Ipsos em 29 países entre fevereiro e março deste ano. Além do Brasil, Bélgica, Holanda e Japão consideram a pobreza e desigualdade como sua maior fonte de preocupação.
E, o brasileiro tem razão em preocupar-se: o país empobreceu durante o governo Bolsonaro, não apenas por causa da pandemia ou da guerra, mas principalmente pelas escolhas do ex-presidente que agravaram a frágil economia. A renda caiu e mais de 30 milhões vivem em miséria absoluta.
Entretanto, apesar de todo sofrimento causado à população, o brasileiro segue otimista em relação ao país e, pelo metade da população, acredita que o Brasil vai progredir. O governo Lula é aprovado por 57,4% diz Pesquisa CNT/MDA. Apesar das projeções de um 2023 de menor crescimento de mercado, a perspectiva é que ele continuará aquecido neste ano – principalmente para algumas profissões.
Neste cenário, as centrais sindicais estão discutindo uma proposta de reforma sindical que deverá ser apresentada adiante ao governo Lula. A ideia é que a versão final do documento se torne um projeto de lei a ser discutido no Congresso Nacional.
Os pontos chaves miram: valorização da negociação coletiva, com forte presença dos sindicatos nas tratativas; capacidade de as entidades se articularem com as federações e confederações para produção de acordos trabalhistas de maior amplitude; e previsão de mecanismos que fortaleçam a negociação (ferramentas de solução e arbitragem para situações de impasse em processo negocial, instrumentos que combatam práticas antissindicais etc).
O fortalecimento dos sindicatos, fragilizado pela aprovação da reforma trabalhista de 2017, é item fundamental, uma vez que a reforma afrouxou as regras e enfraqueceu os sindicatos, tirando-lhes seu principal meio de custeio. Este é o momento para que o debate e diálogo sejam restabelecidos, uma vez que o governo Lula está aberto para receber propostas que beneficiem o trabalhador. Não podemos entretanto esquecer que o ambiente no Congresso não é tão favorável.
Grandes expectativas, grandes esperanças de mudanças para o trabalhador.
A Diretoria
SER MÃE TRABALHADORA É VENCER UM DESAFIO A CADA DIA!
Segundo a pesquisa feita pelo Grupo Globo, 48,7% das famílias brasileiras são chefiadas por mulheres. E elas também são a maioria a ter ensino superior. No entanto, também lideram o índice de desemprego do país. É fato que ao longo dos anos as mulheres estão cada vez mais conquistando cargos de liderança, lutando pelos seus direitos e tendo espaço para mostrar do que são capazes. Mesmo assim, a rotina de ser mãe e trabalhar fora, não é fácil.
O mercado de trabalho, que já é competitivo, é ainda mais para quem é mãe. Milhares são descartadas logo na entrevista de emprego, ao contarem que têm filhos. Para quem está empregada, os desafios são diários. Sendo mãe, é comum surgirem imprevistos no dia a dia como um filho doente ou um compromisso escolar. Para piorar, a maioria são mães sozinhas que cuidam de tudo. O Instituto Data Popular, em pesquisa, contou que o Brasil tem 67 milhões de mães e dessas, 20 milhões são mães sozinhas.
E os problemas não param, De acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, após 24 meses, quase metade das mulheres que tiram licença-maternidade não está mais no mercado de trabalho, padrão que se repete até mesmo 47 meses depois. No levantamento, foi constatado também que 50% foram demitidas após, aproximadamente, dois anos da licença maternidade.
A dura realidade é que a construção de uma família por meio da maternidade nem sempre é bem aceita pelas empresas e mesmo com a lei proibindo o preconceito no mercado de trabalho, muitas mulheres que estão grávidas ou planejando ser mães sofrem com ele.
Neste cenário fica claro que as empresas não são inclusivas, quando demitem ou excluem mães das atividades estão criando um problema social muito maior, que resulta no desemprego e na violência doméstica, entre outros. Já passou da hora das organizações ajudarem com iniciativas que visam apoiar as mulheres, sua mão de obra, em todas as fases da maternidade. Palestras, programas de desenvolvimento, mentorias, treinamento da liderança, são algumas das ações que precisam estar presentes na pauta das companhias atualizadas e socialmente positivas.
A Diretoria
1º DE MAIO, DIA DO TRABALHO, DIA DO TRABALHADOR!
A Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma no artigo 23° que : “Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desemprego. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de proteção social. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses”.
O direito ao trabalho é um direito fundamental, o qual deve ser assegurado à todos os cidadãos em um Estado de Direito. Assim, por meio das relações de trabalho, deve ser garantido a todo homem os recursos indispensáveis a fim de que desfrute de uma vida digna.
Trabalhar é condição essencial, não somente pela manutenção financeira, mas pela dignidade da vida. Trabalhar constitui numa parte importante da vida. E vai além do ganha-pão. Tem a ver com realização pessoal, com sentir-se útil e encontrar sentido para os dias.
Entretanto, hoje, vivemos tempos de desafios crescentes, quando a discriminação e a violência ainda permanecem vivos, quando centenas de milhões de mulheres e homens são destituídos e privados de condições básicas de subsistência e de oportunidades.
Neste 1º de Maio homenageamos todos que procuram vencer os obstáculos, buscar o pão, trabalhar com ânimo e esperança em suas tarefas diárias, aumentando a grandeza do Brasil, impulsionados pela força, coragem e dedicação ao prestar trabalho digno e de extrema importância para o coletivo, uma vez que a mão de obra é a verdadeira construtora de um país.
Parabéns aos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil!
A Diretoria
IMPOSTÔMETRO: poucos prestam atenção nele...
Em São Paulo, em frente a Associação Comercial, na rua Boa Vista, existe um Impostômetro, uma máquina que marca o valor dos impostos pagos pelos brasileiros.
O que ela não esclarece, entretanto, é que a maior parte dos impostos pagos pelos brasileiros incide sobre o trabalho e não sobre o capital. Por conta disso, são os mais pobres que arcam proporcionalmente com a maior parte de sua renda em tributos, que não revertem benefícios à população.
Veja, quem recebe pouco faz mais uso da renda para consumo imediato e por isso paga mais impostos indiretos como o Imposto sobre Produto Industrial (IPI, federal), o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, estadual) e o Imposto sobre Serviços (ISS, municipal).
Por isso, quanto mais pobre é o contribuinte mais dias de seu trabalho ao ano ele destina ao pagamento de tributos. Estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostra que o brasileiro compromete 40,82% do rendimento médio apenas com o pagamento de tributos. Isso significa que é necessário trabalhar 149 dias do ano para quitar as obrigações. O cenário piora a depender do salário. O IBPT projeta que uma renda de R$ 3 mil leve 141 dias para atingir o objetivo. Para um faturamento de R$ 10 mil, ão necessários 150 dias de trabalho. Quem ganha de R$ 3 mil a R$ 10 mil, contudo, pode levar 157dias. Isso porque mudam alíquotas sobre renda, patrimônio e consumo.
Fica claro que o modelo tributário brasileiro precisa de reforma urgentemente, uma vez que a desigualdade é muito alta e a distribuição de renda praticamente inexiste. No Brasil, quem paga imposto é a classe média e pobre, sendo que os ricos praticamente não são taxados. Interessante é observar quem aqueles que clamam afirmando que pagam impostos excessivos, na verdade não são os que arcam com esta carga; são os trabalhadores, que consomem seus salários nos produtos de uso imediato para sovbreviver os verdadeiros pagadores de impostos.
Ah, o impostômetro marcou 2,8 trilhões de reais pagos pelo contribuinte, em 2022!
A Diretoria
MARÇO: MÊS DA MULHER!
Comemoramos no dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher, data para comemorar e relembrar a luta cotidiana pela igualdade de direitos e muito mais. Desde 1975, quando a data foi instituída, muita coisa mudou e hoje falamos no Mês da Mulher. Entretanto cada dia de da luta cotidiana empreendida por estas guerreiras é um dia da mulher, um dia a mais na busca de direitos que deveriam estar consolidados e ser respeitados por todos.
Vale lembrar que as mulheres são 45% da população economicamente ativa no Brasil, de acordo com IBGE, além disso, as trabalhadoras dedicam mais tempo aos estudos em comparação aos homens. Mesmo assim, a remuneração média recebida pelas brasileiras no mercado é inferior à que é ofertada a eles.
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) aponta, ainda, que apenas 7,2% dos membros dos conselhos de empresas são mulheres. Nos comitês fiscais, a participação não é muito diferente: menos de 9%. Isso porque no Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa é indicado que exista diversidade em suas composições para promover a melhor atuação desses órgãos.
Em relação aos cargos de liderança nas empresas, as desigualdades persistem. De acordo com o Ministério da Economia, as mulheres detêm 42,4% das funções de gerência, 13,9% de diretoria e 27,3% de superintendência. Ou seja, quanto mais alto o nível dentro de uma companhia, menos elas estão presentes.
Na verdade a relação dos itens de desigualdade é diversificada e parece não ter fim... e nem mencionamos as mulheres negras! Essa é uma condição gravíssima diante do potencial desperdiçado que as mulheres tem a oferecer para contribuir com o desenvolvimento social do país.
Reconhecemos que muito foi conquistado, mas será preciso ainda mais firmeza e determinação para enfrentar e vencer essa questão social persistente. As mulheres necessitam representatividade em todos os setores que ainda são majoritariamente masculinos, do mercado à política, à economia, ocupando posições de liderança e poder. A massa feminina possui experiência, olhar e habilidades próprias que podem contribuir enormemente para o desenvolvimento da sociedade brasileira, desde que não sejam constantemente sabotadas pelo machismo estrutural e arcaico que ainda vivenciamos.
Ainda é um sonho, mas elas estão lutando para construir essa utopia. Só assim poderemos viver em uma sociedade justa e igual para todos os seres humanos.
A Diretoria
OUTRAS MULHERES!
Hoje as mulheres são outras mulheres! Nada a ver com gerações passadas, quando mulheres não podiam votar, não podiam trabalhar, não havia divórcio e muito menos anticoncepcionais. Aqui, isso tudo é história... aqui. Entretanto, ainda hoje, aqui, a igualdade não foi alcançada. O emprego é acessível a elas, mas o desemprego as afetas muito mais do que aos homens; elas ganham menos, por um trabalho de mesmo valor; elas são mais agredidas por eles, simplesmente por serem mulheres; a violência ainda é tolerada pela sociedade assim como o assédio, entre muitos outros males.
Apesar disso, muito foi feito, muito há por fazer e muitas são as mãos em atividade para alcançar melhores resultados na questão da igualdade social. Diariamente um grande batalhão de mulheres ativistas enfrentam todo tipo de desafios para lutar pelo fim de atos injustos e discriminatórios.
Situações também mudam através de atitudes de mulheres que sequer se consideram ativistas, mulheres que não se deixam subjugar, que se defendem contra o machismo, que não se calam, que utilizam as leis para proteger-se.
A mudança de um paradigma milenar é muito difícil, mas está sendo conquistada dia a dia, passo a passo. As sementes tão duramente plantadas pelo movimento de mulheres começam a brotar mesmo em um cenário político-social-econômico caótico e turbulento como o nosso. E não vão parar de germinar, pois, as mulheres estão lutando pela democratização do país, por leis que garantam a diversidade, pelo espaço que por direitos lhes cabe e com esta certeza: nossos direitos quem conquista somos nós!
CHUVAS DE VERÃO, TRAGÉDIA ANUNCIADA!
A chuva tem provocado estragos e morte, como todo verão, em diversos pontos do Brasil. Vítimas de frágil infra-estrutura, moradores de áreas de risco, todas bem conhecidas, têm suas casas invadidas e desmoronadas pela água. Nenhuma novidade, apenas mais uma tragédia anunciada, uma vez que os não privilegiados há anos sofrem com as enchentes e com o descaso do poder público.
Entre os meses de novembro e fevereiro ocorrem chuvas que são normalmente acompanhadas de temporais, com descargas elétricas ou ventos fortes, não raro sendo observados os tornados ou as micro-explosões que causam fortes devastações quando incidentes nas áreas urbanizadas.
Durante esse período, o Centro de Gerenciamento de Emergência da Defesa Civil Estadual, disponibiliza 24h por dia, informações meteorológicas com dados sobre os índices pluviométricos e a previsão de chuvas, mantendo informadas as defesas civis dos municípios sobre as condições climáticas, para prevenir tragédias. A cada ano o município, por sua vez, tenta identificar novos pontos vulneráveis e estabelecer parâmetros de ações para o período das chuvas.
Entretanto, apesar dos esforços, a cada ano as tragédias continuam acontecendo. Atingem o meio-ambiente e a comunidade, deixando centenas de famílias desabrigadas, que perdem os poucos bens materiais que possuem, quando não perdem a vida de um filho ou um parente. Fica evidente que algo ainda está faltando para que este quadro possa ser revertido.
Assim sendo não adianta ficar culpando o tempo instável pelas enchentes e mortes que ocasiona. É preciso que o poder público tome, de fato, as medidas necessárias para corrigir as causas dessa “epidemia” de verão, identificando os gargalos, evitando a ocupação desordenada e estudando a fundo o clima e as alterações climáticas que vêm ocorrendo ao longo dos anos. Só com trabalho persistente e ininterrupto este quadro será revertido.
Cabe a sociedade mobilizar-se, empurrando o poder público para o cumprimento de suas obrigações, principalmente em ano de eleições, quando obras são inauguradas no melhor estilo eleitoreiro, com direito a fogos de artifício, escola de samba, palanque lotado de correligionários e bravatas contra adversários políticos enquanto a chuva mergulha no caos todas as regiões!
A Diretoria
VIVEMOS UMA GUERRA QUENTE!
Refletindo sobre os últimos 4 anos de política bolsonarista que assolou o Brasil e o resultado da eleição presidencial, parece difícil de acreditar que 50 milhões de eleitores votaram para que o esquema de destruição ambiental, estrangulamento econômico, isolamento e agressividade diplomática internacional, genocídio premeditado através da covid-19 e do garimpo ilegal, desvalorização da mulher, preconceito e ódio exacerbado contra grupos sexualmente diferentes, racismo, corrupção fora de controle em todos os níveis governamentais, tivessem continuidade.
Para muitos foi difícil lidar com o fato de que pessoas que consideravam amigos conscientes, ponderados, de repente perdessem a compostura e passassem a manifestar-se de modo agressivo sobre o assunto. Pior ainda foi a ruptura da paz familiar entre irmãos, cunhados, primos, todos os tipos de parentes que de repente se posicionaram uns contra os outros, fechando a mente para qualquer tipo de argumento, duvidando da mídia, acreditando nas fakes, recusando-se a raciocinar.
Uma situação surreal que separou muitas pessoas, dividindo o Brasil em duas correntes antagônicas e irreconciliáveis. Mas nisso tudo o que mais admira é a posição das mulheres favoráveis ao regime de extrema direita; muitas inteligentes, cultas, diplomadas, até mesmo lutadoras pelos valores de igualdade, compactuaram com a quadrilha que administrou o país nesse período.
Incompreensível que mulheres esclarecidas acreditem ser correto o julgamento e o tratamento dispensado a elas por esta direita extremista, que pactuem com morte, desespero, deseducação, racismo, poluição ambiental, corrupção, desestabilização da democracia, ditadura.... incrível o desprezo total por tantas outras mulheres corajosas que morreram ao longo da história para garantir direitos que hoje são considerados simplesmente entraves ao governo autocrático.
A cada dia as notícias na mídia nos deixam de queixo caído, a medida que os lances para produzir um golpe de estado são revelados, enquanto a turba golpista continua espalhando veneno e desinformação nas redes sociais.
Serão necessários anos para desmontar essa rede, mas os 52 milhões que usaram seu intelecto para pesar, medir, ponderar, analisar e escolher a democracia vão estar vigilantes e prontos a contra-atacar, pois, isso é uma guerra que de fria não tem nada, pelo contrário é uma guerra quente que estamos lutando a cada dia, a cada voto no congresso, no senado, no supremo tribunal, uma guerra por nosso “status quo”, nossa liberdade, nosso desenvolvimento, nosso relacionamento com o mundo, nossas ações para que nossos filhos possam ter um planeta confortável para viver, nossa dignidade como cidadãos, nosso direito à saúde e vida.
Valores que a direita radical simplesmente não entende. A Diretoria
A GUERRA SANTA
O sofrimento dos povos indígenas brasileiros tem sido manchete constante na mídia, deixando indignados os cidadãos que ainda ouvem suas próprias consciências. Esta semana as imagens de crianças esquálidas morrendo de fome e doenças deixou de fazer parte apenas do devastado continente africano, para instalar-se numa das regiões mais ricas do planeta, a Amazônia, fruto da tentativa de genocídio na terra indígena Ianomâmi, levada a cabo pelo governo Jair Bolsonaro.
O ex-presidente Bolsonaro deixou claro seu incômodo com os direitos das populações indígenas aos seus territórios desde que iniciou sua vida pública. Quando se tornou presidente, deu início a uma ofensiva contra esses povos que repetiu as ações de consequências genocidas executadas na ditadura militar ao negar-lhes terras, forçar sua aculturação, dificultar acesso a alimentos e permitir a exploração econômica de seus territórios por terceiros. Defendeu-se das vozes contrárias com sua imaginação doentia criando um complô internacional para a transformação dessas áreas em países independentes a fim de que suas riquezas pudessem ser exploradas.
Mas os fatos permanecem, o ex-presidente vetou medidas de projeto aprovado pelo Congresso Nacional voltado a proteger comunidades tradicionais, que apresentam extrema vulnerabilidade; excluiu a obrigação de garantir água potável, fornecer materiais de higiene e limpeza, ofertar leitos hospitalares e em UTIs, distribuir cestas básicas, entre outras, durante a pandemia, desestruturou órgãos cujo trabalho era proteger o povo indígena, abriu as portas para a ilegalidade do desmatamento, mineração, queimadas. Entregou esses povos à própria sorte. Só não chegou, por falta de tempo, à ação extrema de executar os índios em nome de “grande projetos”, como fez a ditadura militar.
Como se luta contra uma extrema direita não tem nenhuma capacidade de empatia ou entendimento, nenhum escrúpulo e acredita estar numa “guerra santa”? A DiretoriaBRASILEIROS CONSCIENTES DESEJAM ORDEM E JUSTICA!Ataque à democracia brasileirahttps://www.dw.com/pt-br/ataque-%C3%A0-democracia-brasileira/a-64321762 Abin avisou sobre risco de violência na véspera de ataques em Brasília Alertas subestimados, demora para mobilizar tropas e leniência com o acampamento de bolsonaristas em Brasília. https://www.bbc.com/portuguese/brasil-64205792 Mensagens compartilhadas em grupos bolsonaristas falam em “hora de sujar mãos de sangue” Mensagens mostram como bolsonaristas articularam ato em Brasília que levou a invasão de STF, Congresso e Planalto https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/01/08/mensagens-bolsonaristas-terroristas-brasilia.ghtml Bolsonaristas radicais invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto; Lula decreta intervenção no DF Após quatro horas de invasão terrorista, segurança retoma prédios da Praça dos Três Poderes Políticos americanos defendem extradição de Bolsonaro dos EUA após invasões em Brasília Cúpula dos Três Poderes articula reação conjunta após invasão em Brasília Líderes do mundo reagem à invasão dos três poderes em Brasília e prestam apoio a Lula...
As manchetes de 9/1/23 em diversos órgãos da mídia contam uma história de terror em Brasília, digna de um roteiro hollywoodiano! Contam uma tragédia anunciada, como muitas outras que já aconteceram pelo território nacional, nas mais diversas áreas.
Bolsonaristas terroristas invadiram sem muito esforço o Congresso Nacional, Palácio do Planalto (execurivo) e o Supremo Tribunal Federal. Os vândalos quebraram o patrimônio público e vilipendiaram o Estado Democrático de Direito com a “benção” da força policial da capital brasileira, vergonhosamente conduzida pelo governador do Distrito Federal e secretário de segurança, que foram flagrantemente lenientes no combate aos atos criminosos.
A investigação sobre esses atos deve ser inclemente e todos os envolvidos severamente punidos, quer pela ação, quer pela omissão (negligência estatal), quer ainda pela incitação. O ex-presidente Bolsonaro e a cúpula do seu governo devem ser investigados e, apurada a responsabilidade pela instigação, punidos severamente.
Isto é o que cada cidadão brasileiro minimamente consciente e inteligente certamente espera e deseja, uma vez que sem juízo político e criminal dos radicais a barbárie terá passe-livre.
Queremos ORDEM E JUSTIÇA e a devolução de nossos símbolos sequestrados!
A Diretoria |
||
Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio de Americana e Região Trabalhador Conscientizado, Sindicato Transformado! |