OLHO NO OLHO!
2018 – ELEIÇÕES GRAÚDAS!
Nunca se denunciou tanto neste país... e nunca tantos foram
denunciados! Em época alguma de nossa história a mídia escancarou tantos casos
de corrupção. As operações da Polícia Federal, que sempre recebem nomes
sugestivos — Anaconda, Albatroz, Lince, Vampiro, Sanguessugas, Lava Jato e por
aí vai — e as ações de juízes, promotores e delegados são noticiadas aos quatro
cantos do país!
Pensam os desavisados: quem é que teria peito, num país como
este, de fazer alguma coisa errada? A resposta é: cada vez mais gente e muita
gente graúda. A prova disso está, na própria quantidade de acusações que a cada
dia pipocam pelos noticiários. Em vez de diminuir, como se poderia esperar num
ambiente de inquisição, os casos em que se suspeita de corrupção aumentam. A
conclusão é: na vida real, as denúncias parecem ter efeito nulo como fator de
intimidação para os bad boys de colarinho branco.
Pudera, a lei é frouxa e não pune praticamente ninguém,
reforçando a presunção de impunidade de parlamentares, mandatários do poder
executivo, juízes, burocratas do Estado e criminosos que comandam organizações
de dentro das instituições penais, mostrando que são muito mais organizados e
poderosos que o governo.
É o trem da alegria que corre pelos trilhos do Brasil, enchendo
os bolsos de todos aqueles que gostam de viver com um pouco mais de emoção e não
hesitam em se arriscar!
Este é um ano pré-eleições... eleições graúdas. Se não
construirmos agora um processo de mobilização que reúna movimentos sociais,
estudantis, lideranças e personalidades democráticas, dirigentes sindicais,
partidos políticos, todos dispostos a lutar por uma mudança nacional radical,
vamos novamente perder o bonde da história que está prestes a passar.
A Diretoria
EDUCAÇÃO CONTINUADA
As vagas de empregos, além de estarem reduzidas, demandam mais
qualificações do candidato. Por causa disso a concorrência aumenta e conseguir
uma vaga pode se tornar uma tarefa difícil. As empresas procuram por
funcionários qualificados, portanto, procurar por cursos profissionalizantes,
tecnólogos ou técnicos é essencial.
Assim a educação continuada é uma necessidade dos tempos atuais.
Ciente disso, nosso Sindicato está sempre investindo na capacitação
profissional, preparando o trabalhador para enfrentar situações referentes à sua
atividade, por meio da aplicação de conhecimentos para resolver problemas,
oferecer alternativas de melhorias, criar autoconfiança e promover o
desenvolvimento.
Ao oferecer capacitação, o SEAAC procura parceiros com
experiência comprovada, atuantes, que possam, de fato, oferecer aos
participantes dos cursos aquisição das competências que estão buscando.
Educação é fundamental, Capacitação é um complemento de primeira
grandeza.
Este é seu Sindicato trabalhando por você!
A Diretoria
MARCHA VITORIOSA!
Nosso sindicato participou ativamente do evento convocado pelas
Centrais Sindicais em Brasília, dia 24 de maio de 2017. O objetivo da marcha que
reuniu mais de 100 mil trabalhadores de todo o Brasil foi pedir a saída do
Presidente Michel Temer e o fim das reformas trabalhista e da previdência.
Levamos um número representativo de diretores, empregados e trabalhadores da
categoria, mostrando disposição para lutar pela manutenção dos direitos
adquiridos ao longo da história.
O “esquenta” reuniu milhares de trabalhadores vindos de todo o
Brasil na área de estacionamento do Estádio Mané Garrincha, onde em vários
carros de som lideranças sindicais e políticas se manifestaram. A marcha seguiu
do Estádio até a Esplanada dos Ministérios, defronte ao Congresso Nacional e
Palácio da Alvorada, quando tivemos a oportunidade de falar aos trabalhadores no
carro de som da Força Sindical, afirmando que a entidade estava pronta para
lutar incessantemente pela manutenção dos direitos dos trabalhadores e pelo
“fora Temer”.
Marchamos por 5 quilômetros até o Congresso Nacional, sempre com
o carro de som da organização à frente, ditando o ritmo da passeata e orientando
os trabalhadores. A multidão pacífica e ordeira entoava cantos pedindo a
manutenção dos direitos e a saída de Michel Temer. Na chegada ao local da
concentração os sindicalistas e trabalhadores foram recepcionados por deputados
e senadores sensíveis às causas do movimento.
Entretanto, tão logo que se iniciaram os pronunciamentos, o local
foi invadido por ativistas black blocs, que usando máscaras e desrespeitando a
organização do ato entraram em confronto com policiais, transformando o local
numa praça de guerra com tiros, pedradas, lançamentos de bombas e depredação.
Lamentamos profundamente a ação dos black blocs, assim como a
violência utilizada pela polícia, mas lembramos que a união de tantos milhares
de trabalhadores mostra que as mudanças não serão aceitas sem oposição das
entidades de classe, responsáveis pela representação dos empregados. “Podemos
dizer que apesar de tudo, foi uma marcha vitoriosa. Nos sentimos orgulhosos de
fazer parte desta história. Não fugiremos da luta”.
Helena Ribeiro da Silva
Presidenta SEAAC AM
Hoje não vamos falar
de política
Hoje não vamos falar de política porque ninguém está aguentando
tanto malfeito com os trabalhadores. O Brasil está uma pouca vergonha e ponto
final.
Vamos falar de futebol, um jogo que mexe com todo mundo, faz
parte do dia a dia, pauta conversas, democratiza relações, marca a identidade,
dita o humor e não deixa faltar novidade.
Por isso, nada melhor do que começar falando das regras de uma
boa pelada, que é onde nasce essa paixão para milhões de brasileiros. Veja só:
Regras para uma boa partida de Futebol de Rua:
1. A BOLA
A bola pode ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma
bola de futebol serve. No desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma
pedra, uma lata vazia ou a merendeira do irmão menor.
2. O GOL
O gol pode ser feito com o que estiver à mão: tijolos,
paralelepípedos, camisas emboladas, chinelos, os livros da escola e até o seu
irmão menor.
3. O CAMPO
O campo pode ser só até o fio da calçada, calçada e rua, rua e
a calçada do outro lado e, nos clássicos, o quarteirão inteiro.
4. DURAÇÃO DO JOGO
O jogo normalmente vira 5 e termina 10, pode durar até a mãe
do dono da bola chamar ou escurecer. Nos jogos noturnos, até alguém da
vizinhança ameaçar chamar a polícia.
5. FORMAÇÃO DOS TIMES
Varia de 3 a 70 jogadores de cada lado. Ruim vai para o gol.
Perneta joga na ponta, esquerda ou à direita, dependendo da perna que faltar. De
óculos é meia-armador, para evitar os choques. Gordo é beque.
6. O JUIZ
Não tem juiz.
7. AS INTERRUPÇÕES
No futebol de rua, a partida só pode ser paralisada em 3
eventualidades:
a) Se a bola entrar por uma janela. Neste caso os jogadores
devem esperar 10 minutos pela devolução voluntária da bola. Se isso não ocorrer,
os jogadores devem designar voluntários para bater na porta da casa e solicitar
a devolução, primeiro com bons modos e depois com ameaças de depredação.
b) Quando passar na rua qualquer garota gostosa.
c) Quando passarem veículos pesados. De ônibus para cima.
Bicicletas e Fusquinhas podem ser chutados junto com a bola e, se entrar, é Gol.
8. AS SUBSTITUIÇÕES
São permitidas substituições no caso de um jogador ser
carregado para casa pela orelha para fazer lição ou em caso de atropelamento.
9. AS PENALIDADES
A única falta prevista nas regras do futebol de rua é atirar o
adversário dentro do bueiro.
10. A JUSTIÇA ESPORTIVA
Os casos de litígio serão resolvidos na porrada.
(Fonte:Site
do Escritor)
E olhe que apesar dos percalços, os brasileiros ainda têm o
melhor futebol do planeta!
A Diretoria
Um dia para entrar para a
História
Dia 28 de
abril os trabalhadores vão parar o Brasil, em uma greve geral que visa mostrar
ao governo e congresso, que não estamos dispostos a engolir as famigeradas
reformas trabalhista e previdenciária, além da terceirização ilimitada, que
pretendem tirar direitos tão duramente conquistados ao longo de quase um século
de luta.
Todo o país está se
mobilizando para este evento, bancários, portuários, metalúrgicos, comerciários,
eletricitários, ferroviários, metroviários, rodoviários, taxistas, trabalhadores
EAA, vão mostrar sua força nas ruas, contra este golpe baixo desfechado pelo
governo federal.
E, se você acha que
não podemos mudar a lei, está enganado. Com pressão popular, com o grito das
ruas, podemos fazer o Congresso recuar e substituir a lei da terceirização por
outra que atenda os interesses dos trabalhadores.
Este é o momento
para mostrar nossa cara, nossa força e união e exigir mudanças, pois, não
podemos aceitar o confisco de direitos, garantias e conquistas. E nem que se
rasgue a CLT.
A greve geral de
sexta-feira, dia 28, é o momento privilegiado para demonstrarmos nossa
insatisfação. Precisamos do apoio de todos os trabalhadores e das pessoas em
geral, por isso convocamos todos a parar suas atividades dia 28 de abril. Do
sucesso da greve dependem sua aposentadoria e garantias trabalhistas, o que não
é pouco.
Por isso, não vá ao
comércio comprar nada, não vá ao banco, não vá ao posto de gasolina, não vá à
escola, não vá à academia, pare tudo, pare o país. Sabemos que não é fácil, mas
na história de luta dos trabalhadores, nada veio fácil. Sem união, sem
protestar, sem pressionar, nada conseguiremos.
Dia 1º de maio está
aí, coladinho ao 28 de abril e esperamos que todos os trabalhadores possam
comemorar o seu dia, com a consciência tranquila, com a certeza de que sua força
unida a força de outros milhões de brasileiros, vai mudar essa história que não
queremos viver.
UNIDOS VAMOS MUDAR
O BRASIL!
A Diretoria
BASTA!
Ao defender seu projeto de extinção de direitos, o governo fala
em “modernização”. Diz que é necessário flexibilizar as Leis Trabalhistas para
que o Brasil acompanhe o desenvolvimento global. Mas não revela que esta
“flexibilização” significa um enorme retrocesso em relação às conquistas que a
classe trabalhadora obteve ao longo de anos de luta. Se aprovada, a Reforma
Trabalhista vai desmontar a legislação que protege o trabalho.
Ora, qualquer reforma legislativa deveria ser um instrumento para
melhorar a vida dos cidadãos, beneficiando sua qualidade de vida. Infelizmente,
a reforma pretendida pelo governo Temer não contempla de forma alguma os
interesses dos cidadãos, em especial o das mulheres, que serão as mais afetadas.
A longo prazo, os trabalhadores em
geral serão os únicos a sofrer o impacto das
mudanças pretendidas pela reforma previdenciária, ou
seja, trabalhar e contribuir mais ao longo da vida,
para receber uma aposentadoria menor. As mulheres,
por sua vez, serão ainda mais prejudicadas, uma vez
que elas recebem menos, trabalham mais horas, ficam
menos tempo no emprego e são a maioria entre os
desempregados; representam 52% da população e são
responsáveis pelo sustento de 39% da família;
trabalham na semana aproximadamente cinco horas a
mais do que os homens, porque trabalham fora cuidam
dos filhos e dos afazeres domésticos; o tempo de
serviço em uma mesma empresa é de 37 meses para
mulheres, enquanto para homens é de 41,7 meses; na
aposentadoria por idade, em que o beneficio é de um
salário mínimo, as mulheres representam 62%; o valor
médio da aposentadoria das mulheres é 17% menor do
que o recebido pelos homens; recebem salários 30%
menores que o recebido pelos homens.
Não bastasse isso, a reforma trabalhista ainda pretende o
predomínio do legislado sobre o negociado, em detrimento da lei e a favor do
lado mais forte na negociação; jornada de trabalho livremente negociada, que
poderá se estender até 220 horas mensais, sendo que para a mulheres os efeitos
do prolongamento da jornada podem ser catastróficos; redução do intervalo, o que
pode prejudicar a saúde dos trabalhadores; parcelamento de férias em até 3
vezes, entre outros itens que nada contribuem para a defesa do trabalhador
contra os desmandos do capital exacerbado.
Diante deste quadro de violentos ataques aos direitos das
trabalhadoras e trabalhadores, precisamos nos mobilizar. Neste 28 de abril,
sejamos milhares nas ruas exigindo a não aprovação da Reforma Trabalhista e da
Reforma da Previdência. Sejamos muitas mulheres marchando pelo fim da violência
contra o trabalho. É hora de dizer BASTA a tantos desmandos.
A Diretoria
Vamos à luta!
O projeto PL 4302 aprovado na câmara que autoriza o trabalhado terceirizado é um
acinte contra os trabalhadores, representando um retrocesso na legislação
trabalhista, uma vez que autoriza a terceirização de forma irrestrita e
irresponsável, com o intuito de atender os interesses econômicos daqueles que
financiam as campanhas eleitorais.
Não se trata de modernizar, mas de explorar o trabalhador aumentando a
rentabilidade das empresas, ao reduzir o custo da mão da obra que ganhará menos
e trabalhará mais, tornando o trabalho degradante e propenso aos acidentes.
Neste novo contexto o trabalhador não passará de uma simples mercadoria, não
mais que um escravo moderno.
E, a terceirização é apenas um dos itens da reforma trabalhista que ainda inclui
negociado sobre legislado e reforma da previdência. Essa trinca irá acabar de
vez com as possibilidades de uma justa relação de trabalho, aprofundando as
desigualdades sociais, condenando nosso futuro e o das próximas gerações.
O golpe desfechado pela câmara, pelos parlamentares que o povo elegeu para
defende-lo, fará grandes estragos e por isso precisamos resistir, ampliando
ainda mais a luta dos trabalhadores. Somente o grito do povo nas ruas poderá
barrar a extinção de nossos direitos e todos tem de participar. Vamos à luta!
A Diretoria
O
SIGNIFICADO DO 8 DE MARÇO
Dia 8 de março comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Uma
data para reflexão, avaliação e ação; manifestação, reivindicação e celebração.
Um dia para que a sociedade se conscientize da luta que as mulheres vem
empreendendo com mais força nos últimos cem anos, organizando-se no movimento
feminista contra o machismo, à opressão e à exploração.
A própria origem do Dia Internacional da Mulher marca essa
realidade. No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, em
Nova York/USA, entraram em greve. Ocuparam a fábrica para reivindicar melhores
condições de trabalho, tais como redução da jornada de trabalho de 16 para dez
horas, salários iguais aos dos homens (recebiam um terço do salário masculino
para executar a mesma tarefa) e tratamento digno no ambiente de trabalho. Foram
trancadas dentro da fábrica que foi incendiada. Morreram 129 tecelãs, por causa
de uma ação desumana conduzida por patrões e policiais.
Apesar disso, as mulheres não se deixaram intimidar e ao longo do
século 20 e início do 21 conquistaram avanços significativos para a luta
feminista, como a conquista do voto, do mercado de trabalho, ampliação da
licença maternidade, proibição da discriminação sexual no trabalho, a lei Maria
da Penha para enfrentar a violência doméstica, a reforma no Código Civil, entre
outros.
Assim, comemorar o 8 de março também é reverenciar tantas
mulheres que ficaram para trás, mas contribuíram com seu envolvimento, sua
força, com seus gritos e lágrimas para que as mulheres de hoje pudessem
desfrutar de uma relativa igualdade, quando antes não havia nenhuma.
A sociedade com direitos iguais para mulheres e homens, livre do
preconceito e discriminação ainda está distante de se concretizar, mas o caminho
foi pavimentado, por estas guerreiras e o processo de manutenção e ampliação de
direitos é irreversível; trata-se agora de uma questão de tempo para desfazer
paradigmas enraizados na cultura social.
Chuvas epidêmicas de verão
A chuva tem provocado estragos em diversos pontos da cidade.
Vítimas da frágil infra-estrutura têm suas casas invadidas pela água. Há anos,
eles sofrem com as enchentes e com o descaso do poder público.
Entre os meses de novembro e fevereiro ocorrem chuvas que são
normalmente acompanhadas de temporais, com descargas elétricas ou ventos fortes,
não raro sendo observados os tornados ou as micro-explosões que causam fortes
devastações quando incidentes nas áreas urbanizadas.
Durante esse período, o Centro de Gerenciamento de Emergência da
Defesa Civil Estadual, disponibiliza 24h por dia, informações meteorológicas com
dados sobre os índices pluviométricos e a previsão de chuvas, mantendo
informadas as defesas civis dos municípios sobre as condições climáticas, para
prevenir tragédias. A cada ano o município, por sua vez, tenta identificar seus
pontos vulneráveis e estabelecer parâmetros de ações para o período das chuvas
Entretanto, apesar dos esforços, a cada ano as tragédias
continuam acontecendo. Atingem o meio-ambiente e a comunidade, deixando centenas
de famílias desabrigadas, que perdem os poucos bens materiais que possuem,
quando não perdem a vida de um filho ou um parente. Fica evidente que algo ainda
está faltando para que este quadro possa ser revertido.
Assim
sendo não adianta ficar culpando o tempo instável pelas enchentes e mortes que
ocasiona. É preciso que o poder público tome, de fato, as medidas necessárias
para corrigir as causas dessa “epidemia” de verão, identificando os gargalos,
evitando a ocupação desordenada e estudando a fundo o clima e as alterações
climáticas que vêm ocorrendo ao longo dos anos. Só com trabalho persistente e
ininterrupto este quadro será revertido.
Cabe a
sociedade mobilizar-se, empurrando o poder público para o cumprimento de suas
obrigações, principalmente em ano de eleições, quando obras são inauguradas
melhor estilo eleitoreiro, com direito a fogos de artifício, escola de samba,
palanque lotado de correligionários e bravatas contra adversários políticos
enquanto a chuva mergulha no caos a cidade de Americana e região!
A
Diretoria
Pacote Arrasa Trabalhador
As propostas do governo federal
para mudar a legislação trabalhista e previdenciária, tem deixado o trabalhador
sem sono, pois, trata-se de um pacote “arrasa trabalhador”.
Depois de décadas de luta, nas
quais os trabalhadores foram mortos e torturados para conseguir estabelecer uma
legislação trabalhista digna, eis que nos deparamos com uma proposta
governamental retrógada, sem precedentes, que nem mesmo a ditadura militar foi
capaz de imaginar.
Trabalhar até 12 horas por dia,
trabalhar nos finais de semana, não ter décimo terceiro salário, pagar a
previdência por 50 anos, são algumas da “benesses” que governo deseja impor.
Neste cenário, os trabalhadores
não tem outra opção, que não seja exigir do movimento sindical que estabeleça
uma luta acirrada contra tais medidas.
Os governos ao longo da história
estabeleceram-se como um poder facilmente corruptível e gastão. Antes de culpar
o trabalhadores por todas as crises que nossos políticos foram capazes de
desencadear, ordem e limpeza “dentro da casa” se fazem necessárias.
O debate sobre a modernização
precisa acontecer, porém, tem de ser realizado sobre uma base saneada,
contemplar uma negociação entre todos os envolvidos e partir de propostas que
não destruam as conquistas alcançadas.
A Diretoria
DIREITOS DA CRIANÇA
Pesquisa da Unesco aponta que jovens experimentam drogas cada vez
mais cedo (9, 10, 11 anos de idade) e que a escola é o lugar mais associado ao
seu consumo. O uso indevido de bebidas alcoólicas faz parte da vida de mais da
metade dos jovens brasileiros.
E as drogas não são único problema que afetam as crianças e
adolescentes. Embora o Brasil seja signatário da Convenção das Nações Unidas
sobre os Direitos das Crianças, a realidade no país é cruel e o desrespeito a
esses seres desprotegidos tem sido a tônica de grande parcela da sociedade e do
poder público, que ignora as crianças que não votam, não têm voz nem vez. São
exploradas, violentadas, abusadas, tratadas como agentes da violência e não
vítimas da negligência e deseducação de familiares e administradores públicos.
A criança brasileira tem direitos constitucionalmente
assegurados, mas, na prática, ainda falta muito para que a cidadania
infanto-juvenil seja respeitada. Criança tem direito a proteção integral em
razão de sua condição de cidadão em desenvolvimento e necessita de prioridade
no atendimento dos serviços públicos e preferência na formulação e execução das
políticas sociais e destinação de recursos públicos.
A Diretoria
RESPEITO AO IDOSO
Hoje, apesar de
viver mais graças aos avanços tecnológicos, a sabedoria, vivência e experiência
dos idosos, não interessa à construção e ao desenvolvimento do país, na medida
em que estão supostamente superadas por tudo o que há de mais moderno na era das
informações.
Nesse contexto
surgiu a preocupação em normatizar os comportamentos, tanto públicos quanto
privados, que envolvam o idoso, criando-se o Estatuto do Idoso. O ideal seria
que o ordenamento jurídico nem precisasse regrar aquilo que é interesse de
todos, parte indissociável da sensibilidade do ser humano, como deveria ser o
respeito aos mais velhos. Infelizmente, a normatização do respeito aos idosos é
uma imperiosa necessidade, uma vez que a falta de valores educacionais e morais
além da força do egoísmo têm transformado os mais velhos em reféns de todo tipo
de abusos.
O Estatuto do
Idoso, ainda pouco praticado no Brasil representa um avanço no modo como nossa
sociedade vê seus idosos, garantindo direitos e estipulando deveres para
melhorar a vida dos brasileiros com mais de 60 anos, conferindo ao idoso
ampla proteção jurídica para usufruir direitos da civilização sem depender de
favores, sem amargurar humilhações e sem pedir para existir. Simplesmente viver
como deve ser a vida em uma sociedade civilizada: com dignidade.
Entretanto, a
prática nos mostra que ainda temos um longo caminho pela frente para que o
Estatuto seja aplicado e respeitado na íntegra. |