OLHO NO OLHO!
O BRASILEIRO deseja apenas aquilo que tem o DIREITO de ter!
A onda de manifestações no país, que tem reunido brasileiros de todas as idades e etnias, está deixando um rastro de interrogações que exigem respostas imediatas.
O que começou como um protesto contra o aumento das tarifas do transporte coletivo, ampliou-se num leque de inúmeras outras reivindicações; todas, entretanto com a mesma raiz: a falta de moralidade no trato do bem público, a maior razão para a falta das verbas exigidas pelos inúmeros investimento que são necessários para concretizar as melhorias que o povo deseja em saúde, educação, habitação e segurança, entre outros.
As urnas já deram mostra de que o gigante anestesiado começava a sair do sono e a entender que tem possibilidades reais de ter uma vida em sociedade digna e de qualidade, desde que bem administrada e conduzida pelos poderes públicos.
Agora, não há dúvidas, o gigante acordou e sua ação, deixou a classe política perplexa, sem reação. Esta letargia pode ser devastadora. É preciso uma urgente tomada de postura que ofereça aos brasileiros um caminho concreto para a solução da “roupa suja que está sendo lavada na presença do mundo”.
Embora medidas tenham sido anunciadas pela presidenta, um pacto de cinco itens que contemplam a maioria das reivindicações populares, é bom lembrar que para torná-las realidade é necessária a anuência do Congresso Nacional, onde quase tudo emperra, principalmente, quando se trata de votar contra os interesses dos próprios parlamentares, como é o caso da reforma política, tão necessária.
Acreditamos que desta vez não será tão fácil enrolar a população, afinal, o brasileiro, na verdade não está exigindo muito, quer apenas aquilo que tem o direito de ter: um Estado honesto, que propicie oportunidades iguais de vencer através do trabalho e uma sociedade que respeite todos seus cidadãos.
A Diretoria
AS MULHERES DO SETOR DE SERVIÇOS NAS PLENÁRIAS DA FORÇA SINDICAL
Vamos fazer um rápido balanço sobre a luta que desenvolvemos nos últimos anos, para entender onde estamos neste momento e de que lugar olhamos a importância da mulher neste momento histórico da nossa Central Sindical, a Força.
A Secretaria de Assuntos da Mulher, Criança e Adolescente da Federação dos Empregados de Agentes Autônomos no Comércio do Estado de São Paulo - FEAAC tem como objetivo alcançar a igualdade entre homens e mulheres. Ao longo dos últimos anos realizamos Encontros Regionais e Estaduais que priorizaram o debate da realidade na qual vivemos, a discussão e elaboração de formas de agir para que possamos ser protagonistas da nossa história. Sabemos como é difícil a inserção da mulher nos sindicatos, conhecemos as barreiras enfrentadas por todas para que possam participar ativamente do movimento e entendemos que temos de vencer os percalços, pois, nossa participação é necessária para chegarmos à tão almejada igualdade de direitos e justiça social.
Ao discutir o nosso dia-dia, nossas dificuldades, tentamos equacionar questões como essa: “as mulheres representam 50% da população economicamente ativa, têm maior nível de escolaridade que os homens, mas, sofrem mais com o desemprego, ganham menos e trabalham mais.” (Fonte: Dieese)
Esses são alguns dos desafios que tentamos resolver nas plenárias da Força Sindical, onde se reúnem dirigentes sindicais do Estado de São Paulo, representantes de várias categorias, e, nesse diálogo propositivo da classe trabalhadora, nós da FEAAC levamos na bagagem, principalmente, as reivindicações das mulheres trabalhadoras EAA.
A conquista da cota de 30% é a principal
reivindicação, pois, entendemos que ocupar
espaços nos sindicados terá como consequência
facilitar a conquista dos seguintes desafios: a
igualdade de gênero; a ratificação da Convenção
156 da OIT (sobre a Igualdade de Oportunidades e
de Tratamento para Trabalhadores e Trabalhadoras
com Responsabilidades Familiares e trabalho
igual para salário igual, além de política para
conciliar trabalho, família e vida pessoal), e,
a conquista das cláusulas de gênero nas
Convenções Coletivas de Trabalho.
Temos como objetivo transformar as recomendações elaboradas pelos sindicatos nestes encontros, em política sindical e alterar o panorama do trabalho feminino, em todos os setores, envolvendo ainda, de alguma maneira, todos que se sensibilizam com as reivindicações das mulheres. O caminho que começamos a percorrer só nos leva a um destino: à frente!
Helena Ribeiro da Silva
Presidenta SEAAC
SAÚDE DA MULHER
O Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher -28 de maio – foi definido no IV Encontro Internacional Mulher e Saúde (1984, Holanda), durante o Tribunal Internacional de Denúncia e Violação dos Direitos Reprodutivos. Desde 1988, no Brasil, o 28 de maio também é Dia Nacional da Redução de Morte Materna.
A data é fruto da ação de mais de duas décadas do movimento feminino pela saúde das mulheres, que decidiu ter um dia de ação mundial para tornar visível o fenômeno da mortalidade materna, considerado banal nas sociedades cuja cultura torna natural e cruel a perda da vida das mulheres em favor da maternidade. A data também é focada em problemas e doenças femininas, como o câncer de mama, gravidez na adolescência, aborto e acesso a qualidade nos serviços de saúde.
A boa notícia é que as pesquisas hoje revelam que as mulheres vivem mais que os homens porque cuidam melhor da saúde, fazem mais consultas e exames, estão mais conscientes a respeito dos benefícios da prevenção, embora a história das políticas de saúde no Brasil e no mundo não facilitem a busca pela qualidade na saúde.
O movimento de mulheres ao longo do tempo tem trabalhado arduamente para conseguir o respeito aos seus direitos de cidadania, isto é, o direito a ter direitos e a fazer valer esses direitos. Essa tem sido a realidade da luta das mulheres também na área da saúde, buscando além da ausência de doenças o bem estar físico, mental e social, direito de todo ser humano. Assim o 28 de maio é um dia para denúncias, propostas, cobranças e sensibilização.
Mulher é muito importante que você cuide de sua saúde. Antes de ser mãe, empresária, esposa, dona-de-casa, empregada, você é uma mulher, que precisa de cuidados. Visite o médico regularmente, realize os exames clínicos preventivos anualmente, isto é fundamental para a manutenção da sua saúde, da sua vida! Utilize todos os meios disponíveis para o cuidado de sua saúde.
A Diretoria
No dia 18 de maio de 1973, uma menina de 8 anos foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada no estado do Espírito Santo. Seu corpo apareceu seis dias depois carbonizado e os seus agressores, jovens de classe média alta, nunca foram punidos. A data foi instituída como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” a partir da aprovação da Lei Federal nº. 9.970/2000. O “Caso Araceli”, como ficou conhecido, ocorreu há quase 40 anos, mas, infelizmente, situações absurdas como essa ainda se repetem.
Qualquer violência é, antes de tudo, uma violação dos direitos humanos fundamentais e um problema gravíssimo de saúde pública, por afetar seriamente a saúde da vítima, provocando lesões, traumas físicos ou morte, além de um sem número de agravos mentais e emocionais.
Assim, violência sexual contra crianças e adolescentes é uma violação dos direitos humanos, um ato covarde, porque abusa ou explora o corpo e a sexualidade em idade imprópria ao desenvolvimento físico, psicológico e social e pode ocorrer tanto no ambiente familiar, quando o agressor é um parente, quanto fora de casa, por um desconhecido.
Numa cultura como a nossa, na qual os assuntos de família ainda devem ser resolvidos dentro do lar, aos poucos uma mudança começa a ser delineada, com o aumento no número de denúncias contra este perverso tipo de crime, que embora ainda velado e presente em todas as camadas sociais, esta emergindo das quatro paredes onde normalmente é cometido. Entretanto, apesar do crescimento das denúncias simbolizar o princípio da quebra do silêncio no ambiente doméstico, os números não traduzem a real dimensão da violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil.
A sociedade precisa estar atenta às suas crianças, exigindo recursos no orçamento público para as políticas voltadas à infância e adolescência; garantias do pleno funcionamento dos conselhos de direitos e tutelares; ampliação do acesso à educação infantil de qualidade; melhora da qualidade do ensino fundamental; respeito às diversidades e a todas as pessoas em quaisquer circunstâncias, entre outros itens, e tendo a coragem necessária para quebrar o paradigma do silêncio.
As denúncias de abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes podem ser feitas no conselho tutelar mais próximo ou para o Disque Denúncia Nacional – 100, um serviço de utilidade pública, que recebe e encaminha denúncias de violências contra meninos e meninas. Além de violência sexual, o Disque 100 recebe denúncias de maus-tratos, negligência, pornografia, entre outros crimes. O Disque 100 funciona todos os dias, das 8h às 22h.
A Diretoria
"MEU MAIO"
O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.
Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições desumanas de trabalho a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de 13 para 8 horas diárias.
O movimento em Chicago foi duramente reprimido, provocando mortes entre os trabalhadores. Em memória aos mártires, e reivindicações operárias que nesta cidade aconteceram em 1886, por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.
O mundo pulsa cheio de lembranças. Retornamos datas todos os anos, para pausarmos e reler a história e, assim, recontá-la.
Sempre ouvimos dizer: “por que no dia do trabalho os trabalhadores parariam de trabalhar?” Desse pensamento nascem muitas anedotas, que nos remetem até a tal preguiça, atribuída a quem normalmente constrói a riqueza de um país, os trabalhadores e trabalhadoras.
Mas, como canta o poema de Maiakovski: “A todos que imploram feriado. Às costas que a terra extenua”, façamos uma pausa, um descanso para o trabalhador e a trabalhadora rememorarem sua história e comemorarem suas conquistas.
Estas conquistas justamente comemoradas lembram este ano a CLT, que completa 70 anos. A Consolidação das Leis do Trabalho, principal norma legislativa brasileira sobre o Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho foi criada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, durante o período do Estado Novo, na primeira administração do presidente Getúlio Vargas.
A CLT unificou as leis trabalhistas existentes no Brasil e foi um marco por inserir, de forma definitiva, os direitos trabalhistas na legislação brasileira. Ainda hoje é uma das legislações mais avançadas do mundo e deve ser protegida. Boa reflexão para todos e todas!
Helena Ribeiro da Silva Presidenta-SEAAC de Americana e Região
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SAÚDE E CARÁTER
Estima-se que, anualmente, sejam diagnosticados mais de 12 milhões de casos de câncer em todo mundo, causando mais de 7 milhões de mortes. No Brasil, todos os tipos da doença possuem tratamento na rede pública de saúde.
Estudo do Instituto Nacional de Câncer aponta que o câncer representa a segunda causa de morte no Brasil, atrás apenas das doenças do coração. Para chamar a atenção de todas as nações sobre importância da discussão sobre a doença e instituir políticas de prevenção, foi instituído o Dia Mundial do Combate ao Câncer, em 8 de abril.
No Brasil, no ano passado, foram descobertos mais de 52.680 casos de câncer da mama, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Em relação ao câncer da próstata, foram registrados mais 60.180 casos entre brasileiros em 2012. Em 2013 são esperados mais de 500 mil novos casos
Para diminuir esta incidência, o Ministério da Saúde intensificou estratégias para ampliar o acesso da população aos serviços públicos de diagnóstico e tratamento de câncer. No caso das mulheres, por exemplo, a oferta do serviço de mamografia móvel contribui para ampliar o número de mulheres, na faixa etária prioritária (50 a 69 anos), que devem se submeter ao exame de mamografia e que vivem, preferencialmente, em áreas remotas e de difícil acesso.
Vale destacar que todos os pacientes com a doença podem obter tratamento gratuito na rede pública de saúde, incluindo novas terapias. O paciente tem direito de se submeter ao primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), no prazo de até 60 (sessenta) dias contados a partir do dia em que for confirmado o diagnóstico em laudo médico ou em prazo menor, conforme a necessidade. Pacientes com câncer também têm acesso privilegiado para a obtenção de remédios para tratar a doença. (brasil. gov.br).
A notícia é boa, mas o dia a dia nem sempre corresponde à notícia, pois, na rede pública brasileira o paciente com câncer ainda enfrenta uma longa espera por consultas, exames e pelo tratamento contra a doença e até na rede privada é preciso lidar com a espera pela autorização dos convênios e com a falta de cobertura para remédios oncológicos. Não é tão simples, nem tão fácil.
Infelizmente apesar do brasileiro pagar uma das mais altas cargas tributárias do planeta, o que em tese lhe garantiria um atendimento de saúde decente, isto não acontece, uma vez que a má administração do setor torna-se uma porta aberta para o desvio de verbas e a falta de fundos.
Para que os brasileiros possam ter uma vida com melhores expectativas de boa saúde são necessárias mudanças profundas, começando pela erradicação da corrupção, que começa no chão da base e sobe até o topo da pirâmide social. Tarefa que exige boa saúde e firmeza de caráter!
A Diretoria
MARÇO MULHER TERMINA, A LUTA CONTINUA!
O mês de março está chegando ao final e com ele o Março Mulher, o mês que dedicamos à afirmação de nossa cidadania e nossos direitos, quando aproveitamos todas as oportunidades para conversar, discutir, analisar, definir caminhos e fortalecer a luta das mulheres.
As necessidades e as reivindicações são tantas e tão complexas que apenas o dia 8 de março já não é mais suficiente para tantas discussões. Aliás, nem mesmo um mês inteiro é suficiente. mas, os esforços desenvolvidos durante este período, por empresas, entidades, comunidades e sociedade traçam os caminhos e definem as ações que deverão ser tomadas ao longo do ano, até uma próximo Março Mulher, quando tudo será "pesado e medido", na contabilização das conquistas e avanços.
A luta das mulheres por justiça social e equilíbrio entre os gêneros é de longo prazo, mas vem sendo sendo vencida a cada dia, em cada batalha travada.
Por isso, sempre é
bom lembrar que 156
anos separam o data de hoje do dia em que 129
operárias morreram em uma greve nos EUA, quando
a história do Dia Internacional da Mulher teve
início. Foi em 8 de março de 1857, que patrões e
policiais colocaram fogo na fábrica têxtil onde
as mulheres estavam trancadas, após protestarem
contra a jornada de trabalho de 16 horas e por
melhores salários.
O cenário hoje
é muito diferente daquelas décadas atrás, com
inúmeras conquistas. As recentes discussões
acerca dos novos papéis da mulher e do homem na
sociedade representam um grande avanço para a
luta feminina como também abrem espaço para
novas configurações de identidades sociais, com
nova distribuição de direitos e deveres.
Muito ainda há por fazer, mas o caminho está definido e não haverá retrocessos. Trata-se agora de uma questão de tempo para que o equilíbrio entre os gêneros seja definitivamente estabelecido.
A Diretoria
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
O dia 8 de março é o Dia internacional da Mulher e nos convida a refletir durante todo o ano sobre assuntos como: violência contra as mulheres, saúde da mulher, mercado de trabalho, participação feminina na política, contribuições das mulheres na sociedade – entre outros pontos que necessitam de debates incessantes pelos diversos grupos sociais e políticos, para avaliar determinados conceitos e paradigmas que ao longo dos séculos se enraizaram no senso comum desfavorecendo não apenas as relações de gênero, mas também as relações humanas.
O dia 8 de março lembra que os homens e as mulheres devem ter direitos iguais no trabalho, na participação social e política, no acesso aos benefícios da lei. Lembra também que foi a luta das mulheres organizadas que lhes permitiu conquistar direitos elementares da pessoa humana.
O dia 8 de março assinala inúmeras conquistas e também renovação da luta pela igualdade, luta de caráter político, ideológico e cultural que se projeta a longo prazo e tem caráter estratégico e decisivo no processo de desenvolvimento das nações civilizadas.
O dia 8 de março, invoca ações, mobilizações e reivindicações, que buscam conquistar mais espaço para o feminismo, mais organização para as mulheres trabalhadoras, mais pautas femininas na política, mais justiça social para todos.
O dia 8 de março fala das mulheres que assumem sua responsabilidade de cidadãs na sociedade, transformam experiências em ações que conquistam direitos, exercitam seu espírito solidário, fortalecem sua união aos movimentos sociais e sindicais que buscam firmar seu protagonismo e defender os direitos das minorias.
O dia 8 de março é dedicado às mulheres que constroem e desenvolvem nosso país e tem todas as condições para vencer sua luta e transformar o mundo em um lugar melhor e mais justo para todos viverem.
A Diretoria
SER MULHER!
Ser mulher é ser um Ser múltiplo... filha, mãe, avó, esposa, namorada, companheira, amiga, tia, profissional, colega, dona de casa, colaboradora, voluntária, chefe de família, consultora... e o que mais precisar.
Tem de ser natural, simples, atenta e prática para desempenhar com eficiência vários papéis ao mesmo tempo. Tem de acordar quando o sol se levanta, cuidar da família, cuidar do emprego, cuidar do lar, cuidar dos amigos, cuidar da vida... abrir mão de alguns sonhos e estar sempre preparada para a luta ... tudo com bom humor, com paciência, com sensatez, com alegria.
Tem de consultar a si mesma, avaliar suas ações, explorar suas qualidade positivas, treinar sua paciência, ser convincente, abraçar os desafios, treinar seu cérebro para encontrar soluções.
Claro que tem de usar bermudas e saltos agulha, vestidos e tênis, camisetas e renda, tem de ser autônoma e se desvencilhar de tabus, armadilhas e preconceitos, tem de estar fisicamente preparada e cuidar da saúde para duplas ou triplas jornadas de trabalho, tem de ser a protagonista de uma sociedade mais justa.
Ser mulher é ser multifacetada, complexa, fascinante e saber articular cada faceta, atuando com a responsabilidade de quem sabe que o futuro está sendo construído com sua colaboração, assumindo seu papel na sociedade com idéias e posicionamentos que tragam novas liberdades e possibilidades para todos e o entendimento que mulheres e homens devem se respeitar como seres humanos de igual potencialidade realizadora.
Ser mulher facilita a compreensão de uma idéia simples como compartilhar, um excelente caminho para realizar muitas das transformações necessárias, amenizando o convívio, estimulando a auto-experimentação e utilizando a vivência como instrumento para conviver melhor na sociedade.
Ser mulher é reinventar a fraternidade a cada dia, construindo ao lado dos homens uma realidade mais justa!
A Diretoria
TRAFICO HUMANO: DESPERTE PARA ESSA REALIDADE!
Quatro dias e 58 denúncias de tráfico de mulheres. Esse é o saldo da Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). De 3 a 7 de fevereiro, a quantidade registrada alcança a demanda do ano inteiro de 2012: 58 denúncias. A busca intensa pelo serviço da SPM pode ser associada ao chamamento da ministra Eleonora Menicucci, da SPM, para que cidadãs e cidadãos delatem crimes de violência contra as mulheres e acessem os serviços públicos.
Um pequeno avanço, para drenar esse mar de lama. É inadmissível que, em plena era da informação, da modernidade, dos avanços tecnológicos e científicos, das inúmeras conquistas realizadas pelas mulheres e pelos trabalhadores em geral, ainda exista a violência do tráfico de pessoas, comandado com sofisticação por quadrilhas especializadas.
O medo de denunciar continua sendo um grande aliado dos trafidantes que aliado à corrupção, falta de recursos da polícia, baixos riscos e altos lucros, convidam ao crime, tornando essa relação de exploração uma das grandes chagas da sociedade capitalista na vida das mulheres e homens, que precisando sobreviver, submetem-se a condições degradantes.
Vivemos um momento histórico no qual os períodos de crise econômica agravam as dificuldades expondo meninas, meninos, mulheres, travestis e outros à violência e a poucas condições sociais, propiciando a exploração dos trabalhadores, uma vez que o capitalismo se fundamenta na realização de lucro para poucos à custa do trabalho de muitos, a qualquer preço.
Não podemos deixar que isto se torne uma estória corriqueira. É dever do Estado e da sociedade adotar uma postura intransigente e determinada para enfrentar o tráfico de pessoas
Todos devem denunciar, buscar a coragem e DENUNCIAR. As leis devem ser rígidas e praticadas, os recursos devem chegar ao seu destino e prover os órgãos que lutam contra o crime. É preciso, mais do que nunca, falar, discutir, informar, para que as mulheres e homens do Brasil não ignorem esse tipo de crime. Não podemos permitir que as pessoas sejam vítimas dessas quadrilhas, sejam escravizadas e exploradas, mantidas sem dignidade e liberdade.
Não podemos permitir que muitos ainda duvidem que este comércio exista ou fique indiferente acreditando que o problema jamais vai alcançá-lo. Não dá para aceitar que o Brasil seja o maior exportador de crianças e mulheres para prostituição das Américas e que sirva como país de trânsito para as aliciadas nas nações latino-americanas a caminho da Europa, Àsia e EUA. Isto é uma vergonha.
A sociedade precisa reagir... e rápido!
A Diretoria
DIREITOs DA MULHER!
Ao longo da história da humanidade, em muitos sistemas de estrutura social, a mulher foi ignorada na sua dignidade, privada de suas prerrogativas, marginalizada e reduzida à escravidão.
Ainda hoje, apesar de muitos avanços, o tema direitos/liberdade das mulheres continua sendo tabu em várias partes do mundo e até mesmo nas sociedades mais democráticas ainda existe a necessidade de efetivar uma igualdade social e jurídica de direitos e de tudo quanto diz respeito aos direitos e deveres de cidadania nas questões de gênero.
Assim, sempre é bom lembrar que o atual termo Direitos da Mulher refere-se à liberdade inerente e reclamada pelas mulheres de todas as idades, cores e credos; direitos ignorados ou ilegalmente suprimidos por leis ou por costumes de uma sociedade em particular.
Por isso lembramos que de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), são direitos das mulheres:
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Direito à vida.
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Direito à liberdade e à segurança pessoal.
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Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação.
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Direito à liberdade de pensamento.
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Direito à informação e à educação.
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Direito à privacidade.
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Direito à saúde e à proteção desta.
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Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família.
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Direito a decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los.
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Direito aos benefícios do progresso científico.
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Direito à liberdade de reunião e participação política Direito a não ser submetida a torturas e maltrato.
Homens e mulheres têm os mesmos direitos e nada justifica que os eles possam usufruir de mais prerrogativas do que elas, que por sua natureza já exercem diversos papéis simultaneamente, como mulher-mãe, mulher-esposa, mulher-filha, mulher-irmã, mulher-trabalhadora, mulher guerreira, lembrando ainda que pelo simples fato de ser mulher sua presença social determina maior humanização aos sistemas.
A Diretoria
Nada a comemorar!
Diante da absoluta
falta de motivos para comemorar, o Sindnapi vai
realizar uma grande manifestação de protesto em
São Paulo, na quinta-feira, 24 de janeiro de
2013, Dia Nacional dos Aposentados
A
O
De fato